Empresária de Fernanda Britto, Stéphanie Murta usou as redes sociais para esclarecer os fatos relacionamentos à saúde da influenciadora, que morreu aos 64 anos, na manhã desta quarta-feira (18).
Sucesso dando dicas de etiqueta e com mais de 1,7 milhões de seguidores nas redes sociais, Fernanda estava internada há duas semanas após sofrer um AVC na Casa de Saúde São José, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
"A Casa de Saúde São José confirma o falecimento de Fernanda Brandão Matta de Araújo, conhecida como Fernanda Britto, na manhã desta terça-feira (18/12), em decorrência de um quadro neurológico extremamente grave. A instituição se solidariza com familiares e amigos", dizia o comunicado.
Dias antes de sua morte, amigos de Fernanda afirmaram que não só o hospital, mas a família da influenciadora de etiqueta estariam negligenciando os cuidados com a sua saúde.
Ao portal Leo Dias, três amigos relataram que Martha, irmã da criadora de conteúdo, negou auxílio e informou a eles que Fernanda "já está morta". Além disso, alegou que iria decidir o que fazer junto com os médicos.
Para esclarecer a polêmica, a empresária de Fernanda Britto, Stéphanie Murta fez uma publicação relatando os fatos em ordem cronológica. Veja!
“Venho esclarecer os fatos relacionados à saúde de Fernanda, com total transparência e detalhamento, reafirmando nosso compromisso com sua integridade e bem-estar.
No dia 21 de novembro, Fernanda Britto esteve em Curitiba para um compromisso profissional: um evento promovido por uma marca com a qual está contratada. Durante a madrugada do dia 21 para o dia 22, ela passou mal e sofreu um AVC. A marca e sua equipe tomaram todas as providências necessárias com rapidez e competência, oferecendo total suporte. Fernanda, ainda lúcida, entrou em contato com seu amigo e sócio Kadu, que, por sua vez, ligou para sua irmã Martha, em Brasília, pedindo que fosse imediatamente a Curitiba.
Com extrema eficiência, a marca custeou hospedagem e passagem para Martha, que chegou a Curitiba rapidamente e permaneceu ao lado de Fernanda. A transferência para o Rio de Janeiro, realizada no dia 4 de dezembro por meio de uma UTI aérea integralmente custeada pela marca, foi uma exigência de Martha, para que Fernanda fosse atendida por seus médicos particulares. A atuação da marca foi impecável em todas as etapas.
Desde o ocorrido, mantenho contato frequente com Martha, oferecendo apoio por todos os meios disponíveis. Quando chegaram ao Rio, Fernanda foi internada diretamente na UTI. Martha informou que as visitas seriam restritas, e compreendi, considerando a gravidade do quadro e os protocolos hospitalares.
No domingo, dia 8 de dezembro, Martha me comunicou que Fernanda havia sido declarada clinicamente morta, com um quadro irreversível, sendo mantida viva apenas por aparelhos. A notícia foi devastadora para mim, para nossa agência e para todos que trabalham com ela. Informei apenas minha equipe mais próxima e, na segunda-feira, 9 de dezembro, em estado de luto, suspendemos atividades para concentrar nossos esforços em apoiar a família de Fernanda.
Ainda na segunda-feira, acolhi Kadu, grande amigo e sócio de Fernanda, que havia recebido a triste notícia ao embarcar em Miami. Emocionado, ele sugeriu que fossemos ao hospital no dia seguinte, às 11h30, para oferecer apoio à Martha e à sobrinha de Fernanda, Bia. Decidimos não informar Martha para evitar resistência, acreditando que ela apenas buscava poupar os outros.
Na terça-feira, dia 10, fui ao hospital e encontrei Kadu na recepção. Para nossa surpresa, ele e sua tia Angélica receberam autorização imediata para visitar Fernanda. Não houve qualquer resistência por parte da recepção, que afirmou que nem era necessário avisar ao quarto. Após preencher meu cadastro, também fui liberada para subir.
O que presenciamos foi inacreditável: Fernanda estava viva, lúcida, sentada e comendo uma salada de frutas. Martha reagiu de forma nervosa e nos expulsou do quarto, mas Kadu conseguiu permanecer com Fernanda por quase uma hora. Ele relatou que ela estava consciente, emocionada, abraçou-o com os dois braços e pediu por seu aparelho auditivo. Segundo Martha, o aparelho estaria “desregulado,” mas toda a situação parecia incoerente e preocupante.
Após percebermos que Fernanda estava viva e consciente, oferecemos total suporte, buscando ajuda de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, neurologistas e qualquer outro profissional necessário para sua recuperação. No entanto, Martha foi extremamente resistente e até agressiva, recusando toda e qualquer assistência. Ela afirmou de forma categórica que a família já havia decidido pelo fim de Fernanda, o que gerou ainda mais preocupação e desconforto.
Após a visita, relatamos o caso à administração do hospital. Fomos recebidos por um responsável e uma assistente social, que ouviram atentamente e prometeram acompanhar o caso. Posteriormente, descobrimos que Martha havia trocado as fechaduras da casa de Fernanda. Essa atitude, somada ao comportamento hostil dela no hospital, gerou ainda mais desconfianças. Diante do cenário, buscamos orientação de médicos e advogados, que recomendaram procurar a polícia.
Ao tentarmos registrar uma denúncia na Delegacia do Idoso em Copacabana, fomos informados de que não poderiam intervir por não sermos familiares diretos. Sem alternativas legais, discutimos outras formas de ajudar Fernanda.
Decidimos recorrer às redes sociais como última alternativa. Publicamos no perfil oficial de Fernanda para destacar o quanto ela é querida e sensibilizar tanto a família quanto o hospital, esperando garantir os cuidados adequados para ela.
Infelizmente, a postagem tomou proporções sensacionalistas, sendo interpretada de forma distorcida e gerando acusações levianas. Reitero que nossa única intenção era proteger Fernanda e assegurar que ela recebesse o cuidado necessário.
Seguimos atentos, disponíveis e comprometidos com a segurança e a integridade de Fernanda Britto. Reforçamos nosso apelo para que sua vida seja priorizada e garantida. Estamos de prontidão para ajudar no que for necessário e aguardamos notícias.”