Eleanor Parker, a Baronesa de "A Noviça Rebelde", morreu aos 91 anos nesta segunda-feira (10). A atriz fez parte da época de ouro do cinema hollywoodiano nos anos 40 e 50 e garantiu indicação três vezes ao Oscar, o maior prêmio do cinema internacional.
De acordo com Richard Gale, um amigo da família Parker, a atriz morreu devido a consequências de uma pneumonia quando estava em um pequeno hospital próximo à sua casa em Palm Springs, na Califórnia. Ela "morreu pacificamente, cercado por seus filhos", disse Gale.
O filme "A Noviça Rebelde", lançado em 1965, foi campeão de bilheteria. Mas bem antes do seu sucesso como a Baronesa no musical, Parker já contracenava com grandes estrelas como Frank Sinatra e Kirk Douglas na década de 50.
A "mulher das mil caras", como também era conhecida, foi o apelido que mais justificava a versatilidade da atriz que coleciona na carreira papéis difíceis no drama e na comédia.
Embora nunca tenha levado uma estatueta, Eleanor Parker foi destaque em três filmes e recebeu de Hollywood a indicação de três vezes ao prêmio de melhor atriz pelos papéis em "À Margem da Vida" (1950), "Chaga de Fogo", (1951) e "Melodia Interrompida" (1955).
Mas foi em "O Homem do Braço de Ouro", de Otto Premminger, que Eleonor Parker exibiu sua melhor performance. A atriz viveu uma personagem amargurada e inválida ao interpretar a mulher de Frank Sinatra, um marido viciado em drogas e apaixonado por outra mulher. O filme foi lançado em 1955.
O papel coadjuvante em "A Noviça Rebelde" foi suficiente para que Parker ganhasse todos os holofotes do cinema pela Baronesa má que odiava as crianças da mansão de Von Trapp. O musical contava com a atuação de Julie Andrews e Christopher Plummer e ainda carrega a marca de maior bilheteria da história do cinema.