Após atropelar e matar um jovem de 16 anos, o influenciador Bruno Krupp foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (03). O modelo, que está internado em um hospital particular no Rio de Janeiro, foi surpreendido por policiais que cumpriram o mandado de prisão. As informações são do jornal O Globo.
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A juíza que decretou a prisão preventiva, Maria Isabel Pena Pieranti, destacou, na decisão, que Bruno foi parado há três dias por agentes da Lei Seca e, mesmo assim, voltou a pilotar sem habilitação e causou toda a tragédia. "Tenho que a liberdade do Indiciado compromete sobremaneira a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza, podendo-se dizer que a medida ora decretada visa, também, resguardar a sociedade de condutas outras análogas que o Representado possa vir a praticar", destacou.
Já o delegado responsável pelo pedido de prisão, Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes, da 16ª DP da Barra da Tijuca, destaca que Bruno tem acusações de estupro e estelionato em seu histórico.
O caso está sendo investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, quando não há intenção de matar. Inicialmente, a fatalidade foi registrada como lesão corporal culposa, tal qual ocorreu com o motorista envolvido em acidente com Rodrigo Mussi, mas houve mudança na linha de investigação com a confirmação da morte do adolescente.
Em conversa com o jornal O Globo, o advogado de Bruno Krupp, William Pena, afirma que seu cliente estava, sim, acima da velocidade permitida. No entanto, ele alega que o adolescente atravessou fora da faixa de pedestres e surgiu "subitamente" na via.
"Ele disse que, segundos após dar uma arrancada com a moto, houve o choque. Mas o velocímetro ainda será avaliado pela perícia. Além disso, confirmou ter tirado a Carteira Nacional de Habilitação há cerca de 15 dias e que o veículo estava emplacado até o momento do acidente, quando a placa caiu. É importante frisar também que os pais dele estão dando todo apoio a família da vítima, com suporte emocional e financeiro", disse o advogado, à publicação.