O nono Paredão do "Big Brother Brasil 19" promete fortes emoções! Nesta terça-feira (19), o público terá que escolher entre Carol Peixinho, Danrley e Paula Von Sperling para deixar o sonho de ganhar R$ 1,5 milhão para trás. "Pode ser meu último dia aqui, então, eu preciso estar feliz", refletiu a advogada. Forte participante no jogo, a mineira tem dividido cada vez mais os internautas sobre sua permanência na casa após fazer inúmeras afirmações polêmicas dentro do reality show. "Eu estou morrendo de medo porque eu falo muita coisa desnecessária e eu acho que posso morrer pela boca", comentou ela durante o programa ao vivo desta segunda-feira (18).
Logo no início do reality, em janeiro, Paula movimentou as redes sociais ao dizer que seu cabelo era "ruim" depois de ouvir Gabriela comentar sobre os cachos de Elana Valenária. "Eu também tenho cabelo ruim", disparou ela. "Não fala isso. Ruim é preconceito. Não pode falar isso", rebateu a atual Líder. Dias depois, a amiga de Hariany gerou críticas por contar um caso de feminicidio e se surpreender com o fato do criminoso ser branco. "Foi tipo umas 34 facadas, aquelas de cortar pão. Acho que ela traiu ele. Achei que ia chegar maior faveladão, né, quando eu vi ele era branquinho", declarou. Relembre os momentos!
Paula também levantou questões e gerou debates com outros brothers na casa, como quando questionou sobre a cota para negros dentro das universidades. "Vocês concordam? Eu não concordo, pra mim isso é uma forma de racismo do Estado", perguntou ela a Rodrigo e Gabriela. "Vixe", reagiu a cantora. "Antes de eu falar se eu concordo ou discordo, acho melhor a gente refletir e cada um continua com a sua posição, ou não. Para falar sobre é mais complexo e a gente senta um dia e toma um drink", ponderou o carioca. "Você não tem cota racial na universidade sem que você venha de escola pública", disse Isabella, eliminada que curtiu seu primeiro Carnaval no Rio de Janeiro. "Existe a cota para baixa renda e racial. Não tem necessidade de ter racial", rebateu Paula. Recorde a conversa abaixo.
Ainda na mesma ocasião, Paula levantou críticas ao declarar ter "humor negro". "É você pegar uma pessoa negra e começar a fazer piadinha contra ela. Aí a gente leva por consideração humor negro porque eu tô fazendo piada com uma coisa que eu não deveria. Quando a gente joga no Google humor negro tem um monte de piada racista", comentou. "Isso é humor negro? Eu achei que era outra coisa", ironizou Gabriela. Os internautas separaram outras situações em que ela comenta sobre o assunto com seus amigos.
Na última semana, Paula começou a ser investigada por preconceito baseado em intolerância religiosa. Dentro do jogo, a jovem protagonizou conversas consideradas pelo público racistas, mas essas não estão na investigação. "Ela terá que depor assim que sair do programa. Acordei com a emissora que, na medida em que forem saindo, ela e Rodrigo (vítima) devem ser intimados", declarou o delegado Gilbert Stivanello ao jornal "Extra". Segundo ele, a sister será intimada a depor assim que sair do jogo. Esse não é o primeiro caso envolvendo a Justiça na Globo. O acreano Vanderson Brito foi acusado de abuso e precisou ser desclassificado para depor. Depois de criticar a direção do game, o biólogo teve inquérito arquivado por decadência. "Não sou agressivo. Fui criado por quatro mulheres (três irmãs e minha mãe). A vivência com mulher é desde quando nasci. Trago isso para as relações, sejam de amizade ou amorosas", declarou.
(Por Rahabe Barros)