A candidata da Colômbia, Paulina Vega, se consagrou Miss Universo 2014 na madrugada desta segunda-feira (26), em Miami, nos Estados Unidos. O título era disputado entre 88 candidatas, que concorriam na 63ª edição do concurso de beleza.
A colombiana recebeu a coroa da venezuelana Gabriela Isler, de 26 anos, que venceu o Miss Universo 2013. Paulina tem 22 anos e é nascida na cidade de Barranquilha. Estudante de Administração de Empresas, ela trabalha como modelo desde os 8 anos de idade.
A americana Nia Sanchez ficou em segundo lugar, seguida da Miss Ucrânia, Diana Harkusha. A holandesa Yasmin Verheijen e a jamaicana Kaci Fenell ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente. A representante do Brasil, a cearense Melissa Gurgel, ficou entre as 15 semifinalistas, mas foi eliminada após o desfile em trajes de banho. No concurso, ela usou um vestido assinado pelo estilista Alexandre Dutra.
Miss Brasil mostra corpão em desfile pré-concurso
Nas preliminares do Miss Universo 2014, Melissa Gurgel mostrou o porquê de ter chegado ao top 15 das modelos do mundo todo. Ela exibiu sua ótima forma ao cruzar a passarela de biquíni e comprovou que as atividades físicas e a dieta sem lactose tem surtido o efeito desejado.
O Brasil não ganha o Miss Universo desde 1968, quando Martha Vasconcellos venceu o concurso. Antes dela, apenas Maria Vargas, em 1963, trouxe o título para o país. Na última edição, Jakelyne Oliveira ficou em quinto lugar e lamentou sua colocação. Em 2007, a brasileira Natália Guimarães chegou muito perto de conquistar o posto quando ficou em 2º lugar, perdendo para a japonesa Riyo Mori.
Melissa Gurgel enfrentou preconceito por causa de sotaque
No ano passado, quando venceu o concurso de Miss Brasil, Melissa, cearense, foi alvo de comentários preconceituosos nas redes sociais por causa de seu sotaque. Uma internauta chegou a declarar: "Ela é bonita até abrir a boca e vir aquele sotaquezinho sofrível".
Em entrevista ao Purepeople, Melissa Gurgel rebateu o preconceito com seu sotaque cearense. "Tenho orgulho dele, é a identidade de onde nasci. É uma pena que ainda haja esse tipo de comentário no Brasil. Os sotaques só reforçam a diversidade e a riqueza que existe no nosso país", disse ela.