Michael Jackson não conseguiu patrocínio para o que seria seu último show, a turnê "This is it", apesar da venda recorde de entradas, segundo afirmou Eric Briggs, chefe da consultoria Consulting. Ele testemunhou no início da 14ª semana do processo judicial que a família Jackson abriu contra o grupo AEG, promotor do último espetáculo do rei do pop.
Os filhos e a mãe de Michael Jackson, Katherine, acusam a empresa de negligência, afirmando que o grupo é o culpado por ele ter ficado aos cuidados do médico Conrad Murray, que cumpre pena de quatro anos de prisão por homicídio culposo. A família quer que o AEG pague 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 3,4 milhões, em perdas e danos. O valor foi calculado pelos lucros que Jackson poderia gerar se ainda estivesse vivo.
Eric Briggs, testemunha da defesa, declarou que a imagem do cantor, morto em 2009, estava tão deteriorada que nenhuma empresa queria patrocinar a turnê "This is it", que teria 50 apresentações que marcariam a volta de Michael Jackson aos palcos. Segundo Briggs, as empresas viam Jackson como uma figura perigosa pelas revelações pessoais que poderiam vir à tona, principalmente envolvendo casos de pedofilia, argumentou a testemunha.