A segunda parte da série documental de Príncipe Harry e Meghan Markle traz revelações polêmicas sobre o período conturbado que os duques viveram nos últimos anos. A ex-atriz confessou que teve pensamentos suicidas por conta da perseguição que sofreu dos tabloides britânicos.
"Tudo isso pararia se eu não estivesse aqui. E isso foi o mais assustador, pensar em algo com tanta clareza", afirmou Meghan. A duquesa disse para a mãe, Doria Ragland, que tinha vontade de tirar a própria vida. "Isso quebrou meu coração. Eu sabia que estava ruim. Ser constantemente atacada por aqueles abutres, segundo sua energia. Ela chegou a pensar em não estar mais aqui. Isso não é uma coisa fácil para uma mãe ouvir", desabafou.
Apesar dos constantes pedidos de socorro, Meghan afirma ter sido impedida pelo Palácio de procurar ajuda profissional. "Eu queria procurar um lugar e obter ajuda, mas não me permitiram. Eles se preocupavam com a repercussão para a instituição", disse.
Ainda no documentário, que não deve ser assistido pelos membros da Família Real, Harry admite que não lidou bem com os problemas de saúde mental que a esposa, com quem se casou em 2018, enfrentou. "Eu estava arrasado, sabia que ela estava com dificuldades, nós dois estávamos. Mas nunca pensei que chegaria a esse ponto. E o fato de ter chegado nesse ponto, me senti com raiva e com vergonha. Eu não lidei muito bem com isso", confessou.
Harry atribui este comportamento ao jeito com que foi ensinado pela monarquia a lidar com as coisas. "Lidei com isso como o Harry da instituição e não como o Harry marido. E o que tomou conta dos meus sentimentos foi o meu papel na Família Real. Eu tinha sido treinado para me preocupar mais com o que as pessoas vão pensar se não formos a um evento, se nos atrasarmos. Lembrando disso agora, me odeio por isso. Não fui capaz de dar o que ela precisava de mim", lamentou.