Na novela "A Terra Prometida", Marisol Ribeiro dá vida a Acsa, jovem hebreia que desperta a paixão em Otniel (Leonardo Miggiorin), mas chega a humilhar o atrapalhado guerreiro durante uma cerimônia de casamento. Em conversa com o Purepeople, a atriz garante não ter o apoio do público por conta das atitudes de sua personagem. "As pessoas reprovam o que ela faz. Ainda bem!", vibra a artista de 32 anos, casada com o artista plástico Fernando Mira.
Sobre o desfecho dos primos na trama, ela desconversa, mas dá uma pista. "Acho que eles vão ficar juntos, sim. Acsa e Otniel formam um casal querido. E por ser uma novela bíblica, esses personagens, provavelmente, seguem o que dizem ter acontecido na história", aponta a atriz com passagens pelo SBT, Globo e Band, em novelas como "Marisol" (2002), "América" (2005) e "Água na Boca" (2008). No folhetim de Renato Modesto, Acsa já se desculpou com Otniel ao ver o primo ferido em um treino, mas não aceitou a decisão do pai de recusar o seu casamento com Gibar (Rodrigo Phavanello).
Com relação à religião, a atriz afirma que nada mudou por integrar o elenco de uma novela bíblica, como foi o caso da atriz Samara Felippo, que procurou ler o livro mais vendido do mundo antes de gravar uma obra religiosa na emissora. "Sempre fui espiritualista e li a Bíblia porque eu quis. É um livro bonito, potente, cheio de sutilezas e delicado para interpretar", explica Marisol.
Atriz mantém a forma com alimentação orgânica
Sobre a boa forma, a artista admite que não é tão dedicada à malhação, mas credita à alimentação saudável o segredo do corpo enxuto. "Gostaria de fazer mais exercícios do que faço, mas tento me alimentar bem. Como orgânicos na medida do possível", explica a artista.
Paralelamente ao trabalho como atriz, ela prepara o lançamento da coleção de poemas de sua autoria batizado de "Marfim". "Comecei a escrevê-lo há 10 anos. Ainda não sabia que seria ele, mas já estava escrevendo com frequência. São textos que falam sobre meu ser e as muitas que fui. Escrevo sempre, anoto, observo... Escrever faz parte da minha essência, é onde me identifico fora de mim. É meu maior ato de coragem", garante.
(Por Guilherme Guidorizzi)