Marcio Garcia está de volta com o programa "Tamanho Família" a partir do dia 23 da abril em meio a uma rotina agitada. Ele é pai de 4 filhos, frutos do casamento com a nutricionista Andrea Santa Rosa: Pedro, de 13 anos, Nina, de 11, Felipe, de 8 e o caçula João, de 3. Para cuidar de toda essa turma, o apresentador, que nega ter uma família perfeita e afirma comer escondido da mulher nos fins de semana, adotou um 'detox digital': na casa deles só há um computador e uma TV. "É uma televisão para todo mundo. E tem tempo para ficar ligada, não é o dia todo. Temos que dividir. Quando um não quer ver o filme que o irmão tá assistindo, vai brincar e depois, vê o filme que quer", explicou o ator, que já declarou no ano passado não ter planos para voltar a fazer novelas, em entrevista ao "O Globo".
Os filhos do casal também se dividem para usar o único computador disponível na propriedade da família, que é controlado pelos pais. "As crianças tinham computadores nos quartos e tiramos. A gente tinha o filtro de internet, mas ainda assim, o risco era muito grande de eles acessarem qualquer coisa. Agora, temos um computador que só usamos quando eles têm que fazer dever da escola, com uma pessoa supervisionando. Ficou confuso, porque todos têm que fazer o dever da escola pelo computador, mas a gente se organizou e deu tudo certo".
O uso de eletrônicos em geral é bem controlado por Marcio e Andrea. Porém, nem todo mundo em casa aprova. "Pedro só tem direito a uma hora de telefone. Está revoltadíssimo, não é fácil, porque os amigos têm celular o tempo todo. Mas vale a pena comprar a briga, no futuro vão me agradecer", declarou o paizão, que recebeu o carinho da sua turminha no último episódio da primeira temporada.
O galã de 46 anos, que afirma não ser um homem muito vaidoso, é adepto do diálogo para se entender com as crianças, mesmo não sendo tão simples. "A coisa mais difícil é administrar o grupo. O nosso jantar é quase um gerenciamento de crise: todo mundo fala, é bagunça", contou, achando graça. As conversas são feitas aos poucos: "Esse tipo de abordagem tem que ser individual. Por exemplo, levo Pedro, que tinha TV no quarto e não tem mais, para comer e passo ele para o meu time: 'Filho, preciso da sua ajuda porque você é o mais velho'. Depois, vou na Nina, que às vezes vem para o meu lado. Felipe está meio rebelde, mas se Pedro falar, ele aceita, porque é o irmão mais velho, o ídolo da vida dele".
(Por Clara Mayrink)