Marcelo Serrado está vivendo um momento emblemático na carreira após protagonizar o personagem Crô nos cinemas. O filme estrelado por ele já levou 1,5 milhão de pessoas para assistir às presepadas do mordomo efeminado que ficou rico.
Em entrevista ao jornal "Folha de São Paulo" desta sexta-feira, Marcelo contou que deseja outros desafios para este ano. Ele começou a experimentar um deles no teatro em 1993, ao ser convidado pelo diretor Zé Celso Martinez Corrêa para fazer "Hamlet". "Eu estava sem texto, ia entrar em cena e falei 'Pô, Zé, o que eu vou falar?' E ele falou: 'Olha no meu olho e acredita no abismo. Se joga", lembrou.
Agora, depois da comédia "Crô", roteirizada por Aguinaldo Silva, dono do personagem de destaque de "Fina Estampa", ele se prepara para viver o maestro João Carlos Martins e um cego no longa "No Retrovisor", ambos no gênero dramático.
Mas a comédia ainda está nos planos. Ele é o diretor do stand-up comedy "Caiu na Rede é Peixe", estrelado por Rafael Infante (Porta dos Fundos) e ainda segue com a peça "Tudo é Tudo e Nada É Nada". Outro projeto na manga é a peça escrita por ele, "A História dos Amantes", também cotada para chegar aos cinemas.
Após mais de 20 anos de carreira, o ator reflete sobre a trajetória. "O olhar das pessoas muda depois que você tem um outro olhar sobre você mesmo. Elas te respeitam mais", afirmou. Sobre o sucesso, Marcelo prefere continuar com os pés no chão. "Um dia você está em cima; no outro, embaixo, e esse lugar em cima é profundamente mentiroso", avalia.