Ludmilla apresentou a capa do single "Rainha de Favela", que será lançado oficialmente na próxima quinta-feira (12), para os fãs. Na foto, a cantora aparece de biquíni, tranças ruivas e com uma garrafa de refrigerante em uma comunidade no Rio de Janeiro, onde gravou o clipe. "Acabei de postar a capa de 'Rainha da favela'. Vai lá no meu último post que eu tô de olho nos comentários, tô interagindo com a galera. Vai lá olhar essa obra de arte", disse a funkeira nos Stories do Instagram.
Na sequência, Ludmilla rebateu as críticas que recebeu, muitas questionando o fato de o clipe ter sido gravado em uma favela. "Gente, estou amando os comentários, mas sempre tem aquela galera sem noção. Tipo assim: o nome da música é 'Rainha da favela' e vocês queriam que eu gravasse onde, seus f***? Dentro de um açougue? Dentro do McDonald's?", questionou a cantora, alfinetada por Samantha Schmütz após anunciar que irá interpretar policial militar na série "Arcanjo Renegado".
Ludmilla, então, ironizou: "'Rainha da favela', tem que gravar aonde? No banco, p***". "Assim, um desabafo. Eu tô tranquila. Queria deixar claro para esse pessoal. 'Rainha da favela', tio (que estava ao lado da cantora no carro), queriam que eu gravasse aonde? Na tua sala, tomando um chazinho? O funk comendo solto e eu com uma xícara de chá no Copacabana Palace... dei mole, dá próxima pode deixar".
Por fim, Ludmilla afirmou estar muito feliz com o resultado do novo trabalho. "Estou amando vocês dizendo que gostaram da estética do meu clipe, que amaram a divulgação, as homenageadas... Estou muito feliz porque a gente quebra a cabeça pra caramba para fazer coisas novas e legais para vocês. Quando o resultado vem assim é incrível! Estou muito feliz e ansiosa para o lançamento", declarou uma das técnicas do "The Voice Brasil +".
Em setembro, Ludmilla chegou a um bilhão de streams de suas músicas nas plataformas digitais e celebrou o marco nas redes sociais. A funkeira aproveitou para lembrar um pouco do que passou no início da carreira. "Quando comecei a cantar, aos 15 anos, fazendo shows em cima de cadeiras porque não tinha palco para me apresentar, jamais poderia imaginar que eu teria milhões de visualizações, muito menos que chegaria a um um bilhão. Pra uma mulher preta, que veio da baixada, isso é muito. E saber que sou a primeira negra latina a fazer isso só me impulsiona e me lembra que, sim, somos possíveis e cada vez mais estamos sendo mais e mais possíveis", destacou.
(Por Patrícia Dias)