Renata del Bianco, a Vivi da primeira versão da novela "Chiquititas" (SBT, 1997-2001), ficou de fora do especial "Geração Chiquititas", que promoveu encontro entre alguns nomes do elenco original. A atriz alegou não ter sido sequer chamada por estrelar um ensaio sensual para plataforma adulta usando o uniforme do orfanato Raio de Luz.
Derrotada nas últimas eleições para vereadora, Renata foi surpreendida com demissão repentina em abril de 1998 quando a novela estava no auge e havia estreado havia oito meses. Além da Vivi, outros 10 atores também levaram "cartão vermelho" como Gisele Frade (a Bia), Beatriz Botelho (a Ana), e Ana Olívia Seripieri (a Tati, irmã da Vivi).
À "Folha de S.Paulo" daquele abril de 1998, Renata lamentou a saída precoce da novela. Seus trabalhos estavam previstos até o mês seguinte, mas sua saída só iria ao ar em agosto. "Vou deixar mais uma vez uma outra família que nós construímos", afirmou a intérprete da Vivi, par de Mosca (Pierre Bittencourt).
Rosana, sua mãe, disse não ter recebido nenhuma explicação sobre a saída da filha. "A única informação é que os papéis vividos por elas acabaram", resumiu. No mês seguinte, ao mesmo jornal, Renata afirmou que sempre deixava de fazer as tarefas de casa da escola (estudava na Argentina onde era gravada a trama).
"Alguns professores humilhavam a gente, por nós sermos famosos, não fazermos a lição de casa nem estudarmos direito", cravou, acrescentando que as gravações iam até 23h e só ganhavam folga no domingo.
Apesar da rotina intensa, com direito a drible ao sindicato, mostrou desejo de voltar aos trabalhos na Telefe. "Sofri e sofro até hoje com vontade de voltar para lá e não poder", apontou a ex-apresentadora da RedeTV! e ex-integrante do grupo As Crianças Mais Amadas do Brasil (formado por outros atores de "Chiquititas").
Renata voltou ao tema em janeiro de 1999 também para o mesmo jornal. Chamou o ensino na escola argentino de "fraco" e que a produção de "Chiquititas" pagava aos professores para darem maior atenção às atrizes e atores. Na volta ao Brasil, era tietada por colegas de escola, porém precisou de aulas particulares para não repetir de ano.