Anitta realizou o "Show das Poderosinhas" no KM de Vantagens Hall, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite deste sábado (19). Adepta de produções cheias de estilo, a cantora escolheu um look da Babalong, botas Victor Galeno e óculos, de R$ 2 mil, da Fendi para a apresentação. Acompanhada dos bailarinos, a funkeira cantou seus sucessos para as crianças, dançou e requebrou no palco ao som de "Movimento da Sanfoninha", instrumental de funk em que brilha o quadradinho. Hits como "Vai Malandra", "Eu Não Vou Embora", "Terremoto", "Contatinho", "Bola Rebola" e "Fuego" não ficaram fora do repertório. Dedicada ao público infantil, a apresentação é um projeto especial de Anitta que acontece todos os anos, desde 2012. Mais cedo, ela relatou aos fãs que enfrentou turbulência durante um voo dos Estados Unidos para o Brasil.
No início do mês, Anitta abriu o principal espaço do festival. Foi o primeiro show em que o funk apareceu com força no Palco Mundo, o mais importante do evento carioca. "Eu quero muito agradecer a todos vocês, porque vocês me colocaram aqui hoje. Se eu fosse contar tudo que passei até chegar aqui, talvez vocês não acreditassem. Por isso, hoje, quero agradecer a mim, porque eu não desisti", declarou a cantora. "Meu sonho sempre foi ver o funk reconhecido. No meu início, por ser uma artista de funk, o tratamento era diferente. Sempre quis trabalhar para que isso mudasse", afirmou após apresentação.
Anitta comentou também o uso de playback no show. "Quando é um show que tem muita dança, muita coreografia, normalmente são gravadas vozes de apoio, sim, para as partes em que as coreografias são mais pesadas. Não tem como fazer uma hora dançando sem parar – como é o meu set, que só teve 5 minutos sem dança – e cantar o tempo inteiro. Em alguns momentos, temos voz de apoio e, em outros, canto solo. Faz parte do meu show. A galera que entenda", falou ao "G1".
Anitta destacou ainda que o procedimento é comum em shows de música pop, nacionais e internacionais. "A galera só gosta de falar quando é da gente daqui [do Brasil]. A gente entrou no palco sem conhecê-lo. Quando nos deram, o festival já tinha começado. Entramos no palco ainda tentando entender o espaço. Super rola diferença [de tratamento pela organização de festivais]. Mas, apesar de todos os pesares, deu tudo certo no fim. Conseguimos fazer um show muito legal. A gente se divertiu", concluiu a funkeira que, depois do Rock in Rio, deu uma festa em casa em comemoração.
(Por Patrícia Dias)