Lionel Messi gerou polêmica em sua conta de Instagram ao festejar a vitória da Argentina diante do Brasil (1 x 0) e condenar o que chamou de "repressão aos argentinos" no Maracanã na noite desta terça-feira (21). Vencedor pela oitava vez do Prêmio Bola de Ouro, o craque argentino se referiu à briga na arquibancada, divida entre as duas torcidas e que atrasou o começo do clássico sul-americano.
"Esta equipe segue fazendo história. A grande vitória no Maracanã será lembrada pela repressão aos argentinos mais uma vez no Brasil", cutucou o camisa 10 casado com Antonela Roccuzzo, que conquistou a web na final da última Copa do Mundo, vencida pelos "hermanos".
"Isso não se pode tolerar. É uma loucura e tem que terminar já!", completou o argentino dono de uma mansão cujo projeto arquitetônico está avaliado em milhões. É bom destacar que esta pode ter sido o último jogo de Messi no Maracanã, onde foi campeão da Copa América (2021, vencendo o Brasil) e vice-campeão da Copa do Mundo de 2014 (perdendo para a Alemanha).
O desabafo do craque irritou os brasileiros, que lembraram atitudes racistas por parte dos torcedores argentinos. "Do racismo que seus 'hermanos' faz com os brasileiros você não fala", disparou um. "Repressão contra os argentinos? E eles são santos???? E quando seu povo Argentino chama os brasileiros de macaco, o que que vc faz, filho da Fifa? Tenha dó", se revoltou um segundo.
"O que tem que acabar é o racismo do povo argentino contra o Brasil!", exigiu um terceiro ao comentar o post de Messi, que gerou críticas a Neymar por foto com os filhos. "Os argentinos têm problema com a nossa cor, por isso a repressão", reforçou mais um usuário do Instagram.
Alguns internautas provocaram o camisa 10 argentino apaixonado por uma determinada fragrância em relação à sua atuação na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 (Canadá/EUA/México). Com a vitória, a Argentina chegou a 15 pontos e é líder, seguida de Uruguai (com 13), Colômbia (12), Venezuela (9), Equador (8) e Brasil (7, em 6º lugar). Depois, Paraguai, Chile (ambos com 5), Bolívia (3) e Peru (2).