De volta à TV na reprise da novela "Novo Mundo", Leticia Colin não era mãe quando interpretou a imperatriz Maria Leopoldina, mas viveu a transformadora experiência dois anos depois, quando Uri nasceu, em novembro de 2019. Em entrevista, a atriz explicou a escolha e o significado do nome do filho, prestes a completar 5 meses. "A gente quis escolher um que tivesse um legado. Para a maioria das pessoas, que não é da comunidade judaica, soa diferente, mas em Israel é supercomum, como 'João' aqui no Brasil. Tem muitos 'Uri's por lá", explicou a mulher do diretor Michel Melamed ao jornal "Extra".
Segundo Leticia, o menino, cuja semelhança com pai impressiona internautas, faz jus ao nome que recebeu. "Uri é uma criança iluminada, saudável. Nós fomos abençoados com sua chegada e cuidamos dele com muito prazer. É uma delícia observar suas pequenas conquistas e evoluções diárias: o jeito um pouco mais forte de segurar um objeto, o movimento do pescoço, que vai ficando mais firme... Celebramos essa vida. É uma honra sermos mãe e pai desse ser humano lindo, que amamos tanto", declarou.
Leticia elogiou a parceria de Michel na criação do herdeiro. "Sempre agradeci por ele ser um companheiro dedicado e atento. Eu sabia que como pai ele seria maravilhoso, e comprovo isso no dia a dia. Vejo que ele está cada vez mais paciente, entregue. Não é um pai que está para ajudar, mas efetivamente criar o filho, dividir essa rotina. Esse não pode ser um papel auxiliar, é preciso que o homem esteja na linha de frente, junto com a mulher. Michel é 100% presente. Isso faz muita diferença, principalmente nesses primeiros meses, em que tudo muda repentinamente. Ele participa de todos os detalhes: a troca de fralda, o banho, o momento de olhar para a criança e perceber o que ela precisa", entregou.
Assim como outros famosos, Leticia está vivendo o isolamento domiciliar com a família. A atriz tem dividido os cuidados do bebê com o marido e com Analvina Queiroz Colin. A mãe da artista deixou temporariamente o apartamento em que vive em São Carlos, cidade do interior de São Paulo, para auxiliar a filha, antes da epidemia chegar ao Brasil. "Estamos realmente em isolamento social. Eu, Michel, o filhote e minha mãe. E focados em protegê-la, afinal ela tem 71 anos. Ela veio pra cá quando as coisas começaram a apertar na Itália. Mora em apartamento, e em prédio tem sempre mais circulação de pessoas", explicou.
(Por Patrícia Dias)