Leandra Leal achou engraçado o fato de que as suas últimas personagens ficam grávidas, tanto na novela da onze, "Saramandaia", que acabou na última semana, como no filme "Mato Sem Cachorro". "É verdade essa coincidência, mas ainda tenho um tempinho para isso. Só tenho 31 anos", comentou. "Minha mãe me teve com 36. Acho uma ótima idade. Já aproveitou a vida, viajou, vai curtir tudo de outra forma com o bebê", completou a atriz, que namora o empresário Alê Youssef.
No longa, lançado recentemente no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, Leandra interpreta Zoé, uma produtora de rádio que se apaixona por Deco, personagem do ator Bruno Gagliasso. No decorrer do filme, ela se cansa do relacionamento, termina com ele e fica com o cachorro do casal. Graças a isso, Deco amadurece e se transforma em um novo homem.
"É um padrão comum nos dias de hoje as mulheres colocarem o cara para frente. Mas sabe que, no início dos meus 20 anos, eu acho que era muito mais forte isso? Nessa idade, a mulher tem uma coisa de querer ganhar o mundo", comentou. Segundo Leandra, hoje ela vive outra fase. "Tenho um equilíbrio muito maior em relação à vida pessoal e profissional", garantiu.
Além da comédia romântica, a atriz pode ser vista em mais três produções: "O Uivo da Gaita", "O Rio nos Pertence" e "O Lobo Atrás da Porta". No primeiro filme, ela causa polêmica por protagonizar cenas quentes de sexo com Mariana Ximenes. "Acho uma caretice da sociedade ficar questionando se é mais difícil fazer uma cena homossexual do que uma hétero. Foi tranquilo para mim porque faz parte da história que estamos contando", afirmou.
O longa, dirigido por Bruno Safadi, fala sobre a relação de Antônia (Ximenes) e Pedro (Juddi Pinheiro), que será estremecida com a chegada de Luana (Leal). Antônia se apaixona por Luana e protagonizam cenas quentíssimas. "Esse triângulo amoroso mostra a sensação que as pessoas têm hoje, de que sempre estão perdendo algo e é difícil escolher. Por que não estar em um lugar ganhando algo?", perguntou.
Ela ainda frisou que este filme é experimental, contando apenas com dois diálogos. "Não é um filme narrativo clássico", explicou.