Ana Maria Braga prestou apoio à Klara Castanho no "Mais Você" desta segunda-feira (27). A atriz, de 21 anos, sofreu um estupro que gerou uma gravidez indesejada e tomou a decisão de entregar o bebê para a adoção. Famosas se solidarizaram com o relato da artista.
"Eu não podia começar o programa de hoje sem manifestar o meu carinho, a minha solidariedade e a minha indignação também com tudo que tem acontecido com a minha Klara Castanho", iniciou. Ana alfinetou, sem citar nomes, Leo Dias e Antonia Fontenelle – que divulgaram o que aconteceu com Klara:
"A Klara, como você já sabe, foi estuprada, engravidou, e decidiu entregar o bebê para adoção. Essa história íntima vazou e essa menina teve sua vida exposta de maneira sórdida na internet, por pessoas que se dizem jornalistas, comunicadores e influencers, que desconhecem a ética e o respeito humano".
Ana Maria Braga detonou o hospital por conta da chantagem feita com Klara. "Faltou ética também aos profissionais do hospital que tem o dever de preservar o sigilo do paciente, qualquer paciente", acrescentou.
"Os fofoqueiros pediram desculpa, mas o dano já está causado. Depois dessa invasão de privacidade a Klarinha publicou uma carta na internet explicando a violência que sofreu e a maneira como lidou e tá lidando com essa dor. Foi bom ver a onda de apoio que ela recebeu. Apoio, carinho, mais do que merecido. Respeito, principalmente. Um beijo pra Klarinha, parabéns, porque apesar de tudo, o seu gesto deu uma grande lição", concluiu a apresentadora.
Em carta aberta publicada no Instagram, Klara Castanho relatou que foi estuprada e engravidou, mesmo tendo tomado pílula do dia seguinte. "Não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada", contou.
Klara não reportou a violência sexual à polícia por sentir "vergonha e culpa". Incapaz de criar um filho fruto de um estupro, ela optou pela doação do bebê que gerou e fez todos os procedimentos legais.
Entretanto, quando teve a criança, teria sido ameaçada por uma enfermeira, que quis levar o caso a público por meio da imprensa. O Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) afirmou que já determinou a apuração dos fatos.