Klara Castanho falou pela primeira vez sobre o estupro e a gravidez que se tornaram públicos, contra a vontade dela. Em 2022, o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou o processo de sindicância que apurava um suposto vazamento de informações da atriz por parte de um profissional de enfermagem. O caso está sendo investigado sob sigilo pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM).
Depois de um longo período de recolhimento, Klara escolheu o programa de Serginho Groisman para abrir o coração. A informação é da colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
"Foi um período de recolhimento voluntário depois de tudo o que aconteceu no ano passado. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento, e ainda bem, é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa Justiça maior", disse a jovem de 22 anos durante a gravação do "Altas horas" especial do Mês da Mulher.
No ano passado, Klara tomou medidas judiciais contra todos os envolvidos. Ela entrou com uma ação contra o jornalista Léo Dias e a youtuber Antonia Fontenelle por crimes de calúnia, difamação e injúria. A apresentadora se defendeu das acusações de ter colaborado para que a notícia se espalhasse e alegou que apenas reproduziu parte do que foi disparado na mídia.