O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou o processo de investigação do caso Klara Castanho. Em junho de 2022, a atriz denunciou que um profissional de um hospital vazou à imprensa que ela entregou filho para adoção após ter sido estuprada.
"O conselho seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo. Até o momento, o Coren-SP também não recebeu denúncia por parte da atriz quanto ao tema", afirmou em nota.
O caso está sendo investigado sob sigilo pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) e foi encaminhado na quinta-feira (5), ao poder Judiciário para prosseguimento das diligências.
Em junho do ano passado, Klara Castanho escreveu uma carta aberta em que contou ter sido vítima de um estupro, engravidou e optou pela entrega voluntária para adoção.
"A entrega foi protegida e em sigilo. Ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição financeira, mas da capacidade de cuidar", disse, à época.
No texto, a artista explicou que não queria expor o episódio traumático. Mas sites e perfis de fofocas trouxeram a história a público. Ela também detalhou como ocorreu o vazamento da informação.
"No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era supostamente para me acolher e proteger", desabafou.