Katy Perry no passado admitiu que teve "pensamentos suicidas" e agora contou à revista "Vogue Austrália" que entrou em depressão após a repercussão negativa de sua atual turnê "Witness", lançada em 2017 e que passou por São Paulo e Rio Janeiro: "Eu tive crises de depressão no ano passado porque, sem querer, botei muita expectativa na reação do público. E o público não reagiu da maneira que eu esperava. Isso partiu meu coração". Para se recuperar, a cantora fez uma imersão espiritual na Califórnia, nos Estados Unidos: "Por anos meus amigos iam para lá e voltavam completamente rejuvenescidos. Eu também queria ir. Senti que estava pronta para deixar qualquer coisa que estivesse me impedindo de ser eu mesma".
A cantora, destaque como anjo no baile de gala do MET, disse que foi importante passar pelo retiro de uma semana no instituto: "Eu recomendo a todos, meus bons amigos e outros artistas que estão procurando crescer. Há muita gente que está se automedicando, usando substâncias para fugir de suas realidades. Eu fiz isso por muito, muito tempo também". Segundo a popstar, a situação foi um aprendizado: "A música é meu primeiro amor e acho que foi o universo dizendo 'Ok, você fala toda essa linguagem de amor-próprio e autenticidade, mas nós vamos te fazer passar por outro teste e tirar qualquer outro tipo de validação 'vaga'. Então, vamos ver o quanto você ama a si mesma". Katy, porém, afirmou que não acredita que só o sofrimento pode trazer bons frutos para a carreira: "A maior mentira que já nos venderam é de que nós, como artistas, temos que sofrer para criar".
À publicação, Katy falou pela primeira vez a respeito da reconciliação com Orlando Bloom. Os dois romperaram em novembro de 2016 e foram vistos novamente juntos quando a cantora visitou o Papa Francisco em abril deste nao. "Não queria que virasse uma manchete, porque tira o próposito. Também é extremamente misógino. É claro que amo meu relacionamento, é parte de mim e não quero que nada que eu faço seja diminuído."
(Por Tatiana Mariano)