Na novela "A Força do Querer", Juliana Paes é representante do amor, pela intensidade de seu amor e sentimentos. Por causa da carga intensa de emoção, a atriz disse que chega inchada em sua casa após as gravações das cenas de choro de Bibi, cúmplice do marido e traficante Rubinho (Emílio Dantas). No entanto, em entrevista ao "Vídeo Show", a artista afirmou que não leva o peso da personagem para fora do trabalho. "Eu saio daqui exaurida fisicamente, mas a 'cuca' legal. Principalmente quando acho que fiz bem a cena. Existe uma diferença. Não levo o personagem para casa. Chego em casa muito cansada, com o olho desse tamanho, inchado. Tenho que botar gelo. É difícil, né? Porque esse olho é muito pequeno, né, minha gente", brincou. "Mas é gostoso. É bom, eu gosto dessa entrega. Não faço força. Essa personagem me comove muito", completou.
Depois de admitir que nunca sofreu por amor, Juliana revelou que não é de chorar fácil na vida real, ao contrário de Bibi. "Engraçado, não. Na vida, eu sou menos chorona. Guardo todo meu estoque de lágrimas para a novela. É sério. Eu tenho uma emotividade que é diferente. Eu sou capaz de chorar com comercial, com filmes e tal. Mas não sou uma pessoa que chora com tudo. Não choro em Réveillon ou Natal. Eu choro em cena."
Juliana contou que a produção tem uma preocupação maior com João Bravo, intérprete de Dedé, filho de Bibi. Porém, a atriz admitiu que fica ainda mais mexida com a presença do menino em suas cenas. "Principalmente porque tem um filho. Apesar da gente poupar muito o Dedé das cenas mais conflituosas, é muito próximo da idade do meu filho, Pedro, o mais velho. É inevitável traçar esse paralelo o tempo todo."
Responsável pela idealização do choker de Bibi, a atriz deixou o make de lado para viver o momento delicado que a personagem está passando. "Nessa fase, estou usando menos maquiagem e esmalte porque Bibi está em um momento que mulher nenhuma estaria se cuidando. Faço questão de dar uma baixada na bola. Essa fase está me dando menos trabalho. Se eu puder, eu me monto igual travesti. Nesse momento, eu estou muito infeliz."
(Por Tatiana Mariano)