Juliana Paes é prudente com suas cenas ousadas na novela "A Força do Querer". A atriz que usa o sexo para aliviar o cansaço do dia a dia não deixa que Carlos Eduardo Baptista, homem com quem é casada há 9 anos, veja os momentos picantes da personagem Bibi com o traficante Rubinho (Emílio Dantas). "Quando sinto que vai ter uma cena um pouco mais complicada neste sentido, já aviso: 'Não vê o capítulo de hoje, não'. Tenho pudores com isso e tento fazer com que aconteça de maneira suave, porque é quase uma tortura", revelou a artista ao "TV Fama", programa da emissora RedeTV!, em entrevista que vai ao ar nesta segunda-feira (14). No entanto, ela afirmou que ele já está acostumado, apesar de ficar incomodado ao vê-la em momentos picantes com outros atores.
Juliana Paes deu voz à personagem Emma no filme "Uma Família Feliz", animação que teve sua pré-estréia neste sábado e contou com a presença da artista acompanhada pelo marido e pelos filhos Pedro, de 6 anos, e Antonio, de 4. Com a agenda cheia por conta das gravações da novela das nove, a atriz contou que pediu para que as dublagens fossem feitas aos finais de semana para poder participar da obra. "Pensei se aceitaria ou não porque estou na loucura da novela, mas dei meu jeito. Pedi para ser de domingo e a gente conseguiu fazer", disse.
Se na novela a Bibi Perigosa faz tudo para tentar salvar a pele de seu companheiro Rubinho, na vida real sua intérprete não se arriscaria tanto. Em entrevista ao Purepeople, a artista afirma que, caso estivesse na posição da futura Baronesa do Pó, não tentaria buscar o marido no topo da comunidade. "A Bibi é corajosa. Não sei se eu iria até uma boca de fumo falar com o poderosão do tráfico só pra proteger o cara que eu amo. Se eu gostasse muito do rapaz, eu pagava alguém pra ir lá. Mas eu não iria não", declara.
Outro ponto que diferencia Juliana Paes de Bibi é a tolerância com os segredos e mentiras de Rubinho: para a artista, a postura de aceitar as farsas é inadmissível. "Nem pensar. Eu daria logo um pesão nele", disse. "Eu ganho muito puxão de orelha. É o tempo todo: 'Acorda, tenho vontade de dar uns tapas na sua cara. Tenho vontade de te sacudir, mulher'. Também escuto: 'Eu já passei por isso, já fiz muita besteira por amor, já acreditei numa pessoa que não merecia'"
(Por Carol Borges)