Juliana Alves é uma das capas da "Cosmopolitan" de fevereiro, assim como Claudia Leitte, que falou sobre a relação com Ivete Sangalo para a revista. Em seu Instagram, a atriz comemorou o destaque na publicação: "Nós podemos! Não precisamos ser magras, nem de barriga tanquinho nem bumbum na nuca não! Podemos sim respeitar o tempo dos nossos corpos e o momento dos nossos bebes recém-chegados! Somos muito mais que isso! Sou atriz e mantenho meu sucesso profissional pelo trabalho que realizo. Sou mulher que pensa, critica, contesta a realidade e luta pelos nossos direitos e sim, continuo sendo rainha de bateria da minha Tijuca, pela minha raiz, pela minha arte e minha cultura, pelo conhecimento de causa e relação com toda minha comunidade!".
Na rede social, um internauta acusou Juliana de não seguir as próprias palavras: "'Não precisamos ser magras, nem barriga tanquinho nem bumbum na nuca'. Um pouco contraditória sua resposta. A uns dias atrás, você publicou uma foto com Guga Dantas, que dispensa comentários. Logo depois com a esteticista Erica Neves. Você fala uma coisa e prega outra? A alma não tem segredos que o comportamento não revele. Simples assim". Porém, a artista explicou seu posicionamento: "Me cuido pra meu bem-estar e autoestima e não para seguir um padrão estético pré-estabelecido. Você me segue há quanto tempo? Não existe contradição nisso. Não seja tão simplista. Não tente achar um rótulo. Continue prestando atenção. Calma. Seja feliz".
Para a revista, Juliana disse que não ganhou o posto na Unidos da Tijuca pela carreira de atriz ou a fama de ex-BBB: "Minha relação com a escola é de comunidade. Eu não sou uma rainha celebridade". A mãe da pequena Yolada, de quem cuida sem babá, disse que chegou a ficar afastada da Avenida porque acreditou que sua participação no Carnaval estava perdendo o foco: "Fiquei três anos sem desfilar e em 2012 saí na Vila Isabel com meu pai em uma ala de amigos do Martinho da Vila. Fui de bata, calça e sapatilha. Não queria chamar a atenção da imprensa e foi uma delícia. Só que depois eu percebi: 'Pera aí, estou abrindo mão do que amo fazer, da minha cultura, porque me rotulam?' Não estava certo. Eu tinha que fazer o contrário, ir lá para ocupar esse espaço que era meu. Posso ser atriz e sambista. Vou vivenciar isso acima de tudo, sem deixar que me oprimam".
(Por Tatiana Mariano)