José Loreto está animado para interpretar o malandro Bonitão em "Cidade Proibida", série que estreia em setembro e é protagonizada por Vladimir Brichta e Regiane Alves. Em conversa com o Purepeople, o ator declaradamente medroso, assim como o personagem, descreve o homem sedutor da trama. "Ele é um presente de Deus, do Maurício Farias. É um gigolô, vive bancado pelas mulheres. Macho alfa dos anos 50. Ao mesmo tempo, ele é muito traiçoeiro. Pode passar a perna em qualquer um", conta o artista que fez participação de "Os Dias Eram Assim".
Conhecido pelo corpo sarado que exibe na praia ao lado da mulher, Débora Nascimento, José Loreto deixou os treinos de lado para compor a caracterização do personagem malandro amigo de Zózimo (Vladimir Brichta) na história. O ator garante que as mudanças já estão aparentes em seu corpo: "Para este trabalho, o diretor disse pra eu relaxar quanto aos músculos. Até porque, na década de 50, época em que a série acontece, não tinha whey protein. Então eu dei uma relaxada. Estou até com uma barriguinha", brinca José Loreto, que também mudou a aparência para viver o lutador José Aldo no cinema.
O malandro sedutor vai aprontar com as madames e moças da trama, mas não irá sair impune. Ele terá como principal rival Paranhos, um policial impulsivo e bruto que não chega a ser desonesto, mas também não é um grande exemplo de honestidade. "Vou apanhar muito do Ailton Graça. E olha que um carinho do Ailton já é um tapa. Esses dias nós gravamos até às 4 da manhã e ele só me batendo. Mas ao mesmo tempo que a série tem essa brutalidade, tem a leveza, o humor, o romance", conta.
Depois de casar duas vezes com Débora Nascimento - a primeira vez em 2015, no deserto de Abu Dhabi, e a segunda no Rio de Janeiro, no ano seguinte -, José Loreto é só elogios para falar de sua relação com a atriz. "Não sei o que fez dar tão certo. Mas parece que era uma coisa que já estava escrita. Era para ser. Nos damos muito bem. Ela me engrandece. Sou muito fã dela. Ela também fala que aprende muito comigo. Então estamos equilibrados", declara.
(Com apuração de Carmen Lúcia e texto de Carol Borges)