José Dumont , 72 anos, foi condenado por armazenar pornografia infantil, crime que o levou para cadeia em setembro do ano passado. Na época, o ator estava escalado para a novela "Todas as Flores" e acabou substituído por Jackson Antunes. O veterano chegou a alegar que o conteúdo pornográfico era para um trabalho.
Contudo, a investigação descobriu que ele subornou uma criança de 12 anos para lhe abusar sexualmente em troca de presentes. Em outubro, Dumont ganhou a liberdade e passou a usar tornozeleira eletrônica. Dias depois, a polícia recorreu do relaxamento da prisão.
A sentença de condenação contra José Dumont foi expedida no último dia 3, segunda-feira desta semana. O artista nascido na Paraíba terá que cumprir um ano de detenção e pagar 10 dias-multa, em valor mínimo estipulado pela legislação, relata o g1.
A pena estabelecida acabou favorecendo o réu, uma vez que ele tem mais de 70 anos e não tem agravantes. O artista poderá recorrer da sentença em liberdade. Inicialmente, Dumont vai cumprir também em liberdade. Por outro lado, caberá ao artista arcar com os custos dos processos.
Natural de Bananeiras, José Dumont soma mais de quatro décadas e meia de carreira, tanto na TV, como no teatro e no cinema. A estreia ocorreu em 1976 com "O Sonho, Caso Especial". Na sétima arte, deu vida ao Miranda, empresário de Zezé Di Camargo na cinebiografia do cantor e seu irmão Luciano.
Na TV, o primeiro trabalho veio em 1984 com a novela "Corpo a Corpo", na Globo. Outro tipo marcante foi o Gil da primeira versão de "Pantanal" (1990). José Dumont também integrou o elenco de novelas como "América" e "Dona Xepa". O mais recente papel foi em "Nos Tempos do Imperador".