A situação de Johnny Depp se complicou com a Justiça na Austrália. O ator, que está no país para gravar o quinto filme da franquia "Piratas do Caribe" e foi obrigado a mandar seus cães da raça Yorkshire Terrier de volta aos Estados Unidos após entrar no país com os animais de forma ilegal, enfrentará uma ação judicial. Caso venha a ser considerado culpado, ele poderá pegar até 10 anos de prisão, além de correr o risco de pagar uma multa no valor de US$ 265 mil (aproximadamente R$ 800 mil). A decisão aconteceu nesta segunda-feira (25), por parte de um comitê do Senado australiano.
No início de maio, Depp desrespeitou leis australianas ao entrar com Pistol e Boo ilegalmente no país. Os cãezinhos, que deveriam passar por um período de quarentena de 10 dias, foram parar na Austrália ao serem levados no jatinho privativo do ator, sem qualquer conhecimento do governo. Os dois estavam morando com Johnny clandestinamente.
De acordo com o jornal "Sidney Morning Herald", as autoridades australianas só tomaram conhecimento da presença dos animas quando funcionárias de uma pet shop publicaram fotos com os cachorros de Depp nas redes sociais. A partir de então, a Justiça abriu um inquérito para apurar o ocorrido. Quando a notícia saiu, Barnaby Joyce, ministro da Agricultura da Austrália, ameaçou sacrificá-los caso o ator hollywoodiano não os retirasse do país em um período de 50 horas.
Johnny Depp se machuca e gravações de 'Piratas do Caribe' atrasam em um mês
No início de março, Johnny Depp sofreu um acidente durante as filmagens de "Os Mortos não Contam Histórias", quinto filme da série "Piratas do Caribe". Segundo a revista "Variety", o ator precisou voltar para os Estados Unidos para passar por uma cirurgia após machucar a mão.
Por conta do incidente que fez com que ele precisasse colocar um pino em um dos dedos da mão, as filmagens acabaram atrasando em um mês. Apesar do contratempo, o lançamento do longa está mantido para julho de 2017. Na nova sequência, Javier Bardem interpretará o vilão Capitão Salazar.