A morte de Jô Soares, no último dia 5, comoveu o país. Em seu leito de morte, o apresentador pediu para manter a discrição sobre seu problema de saúde e, por isso, a causa do falecimento não foi revelada oficialmente. Na missa de sétimo dia, realizada na sexta-feira (12), Drauzio Varella, amigo de Jô, compartilhou outra atitude decisiva que o apresentador teve momentos antes de falecer.
Segundo Drauzio, Jô pediu para sair do hospital para morrer em casa, assistindo a filmes clássicos noir, seu gênero favorito.
Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete, o co-autor do livro de memórias do artista, Matinas Suzuki Jr, contou detalhes dos últimos momentos do amigo. "Quando estava no leito de morte, disse a seguinte frase: 'Morrer é fácil. Duro é fazer comédia'. Agora, uma das últimas frases que ele falou foi repetir essa frase. E essa frase é muito reveladora do que é o Jô: 'Viver não é tão importante. O importante é a comédia'. O Jô tinha uma vida maior que a vida", conta Matinas.
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Com a notícia de que Jô deu entrada no hospital com pneumonia, circulou a informação de que o apresentador teria sido vítima da Covid-19. Anne Porlan, produtora dos programas do humorista durante mais de 20 anos, desmentiu a informação e deu mais detalhes sobre a morte do ator em conversa com o telejornal SPTV.
Segundo Anne, Jô morreu de maneira natural. "De fato, ele já vinha tendo alguns problemas recorrentes, urinários", relatou a repórter Thaís Luquesi, que conversou com a produtora.