Ivete Sangalo e a empresa que administra sua carreira, a IESSI - Music Entertainment, foram processadas por um ex-funcionário que trabalhou com a cantora e apresentadora da "Pipoca da Ivete" durante 25 anos. O profissional, que trabalhou como roadie na equipe da baiana, moveu uma ação trabalhista e pede R$ 1,4 milhão em indenização. As informações são do colunista Lucas Pasin, do UOL.
O ex-roadie afirma ter sido desligado da equipe de Ivete em agosto de 2020. Na ação, ele alega que trabalhou durante 25 anos sem carteira assinada e sem nenhum benefício. Ele também diz não ter recebido os direitos sobre a rescisão.
Vale lembrar que situação semelhante aconteceu recentemente com uma colega de trabalho de Ivete, a Claudia Leitte. O ex-percussionista dela acionou a Justiça para cobrar uma quantia milionária e ainda disparou acusações de assédio moral.
Segundo a ação divulgada pelo colunista Lucas Pasin, o roadie exige pagamentos referentes a FGTS, férias, 13º salário, aviso prévio, insalubridade e R$ 430 mil de multa rescisória. Com isso, o valor total da indenização pedida chega a R$ 1.485.430,13.
Sem anotações na carteira, o profissional tem utilizado como prova os crachás e roupas de staff utilizadas por ele ao longo dos 25 anos de trabalho com Ivete, que completou 50 anos em maio. "Demonstram o reclamante sempre como parte integrante da banda da cantora Ivete Sangalo, sendo oficialmente conhecido como 'O roadie da cantora Ivete', honrando pessoalmente horários de entrada e saída, participando de todos os shows, eventos, ensaios, programas de Rádio, TV e Lives, não sendo substituído ou substituível nessa função", diz o trecho do documento.
Ainda de acordo com o colunista, uma audiência está marcada para o dia 15 de setembro, quatro dias depois de a cantora subir ao palco do Rock In Rio.