Há cinco meses a rotina de Ivete Sangalo mudou completamente com a chegada das gêmeas, Marina e Helena, frutos de seu casamento com Daniel Cady, assim como o primogênito Marcelo, de 8 anos. Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (05), a cantora brincou: "Em casa não consigo ouvir uma pessoa me falar nada quando estou cuidando delas. Fiquei doida, né. De lá pra cá nunca mais disse uma frase com nenhuma conexão". Ivete, que se submeteu a uma fertilização para engravidar das meninas, após ter perdido dois bebês na tentativa de ser mãe novamente, contou que desde que revelou que tinha passado pelo procedimento vem recebendo o carinho de muitas mulheres que estão na mesma situação. "Depois daquela matéria tantas mulheres me abordaram, me contaram suas histórias. Eu me senti muito útil humanamente falando. Tudo o que for dito a essa família, a essas mulheres, a quem quer ter um filho é que vai ser bom. Deus coloca na vida da gente aquilo que a gente pode administrar", falou.
De uma hora pra outra Marcelo deixou de seu o único filho de Ivete para ganhar duas irmãs. Para que o menino não sentisse tanto o baque de ter a mãe mais afastada, Ivete contou em entrevista recente que conta com a ajuda de um caderninho para dividir seu tempo com os filhos em partes iguais. "Anoto no papel: 'ontem botei para dormir Marina, hoje tenho que botar Helena, amanhã é o Marcelo. Eu tenho um caderno que eu anoto para saber", explicou a artista, que recentemente assumiu que o peso corporal extra faz com que ela tenha dificuldade de se equilibrar no salto alto. "Depois que eu pari eu estou muito pesada", explicou com sinceridade.
Em conversa com o Purepeople, Ivete voltou a falar sobre a falta de tempo depois do nascimento das filhas gêmeas. E contou que o marido, Daniel Cady, a ajuda muito: "Ele vê minha agonia! Eu tinha um filho único, Marcelo, era atenção exclusiva pra ele e de repente vem duas! Aí é aquele amor... Você quer fazer tudo com as duas ao mesmo tempo, mas vê que não é possível. Eu quero segurar, quero trocar fralda, quero colocar pra dormir, aí quando você percebe que não é possível, aí eu faço um planejamento. O pai entrou com tudo e Marcelo também!". A artista explicou como o primogênito lidou com a chegada das irmãs: "Marcelo sempre teve uma vida de muito amor, de muita atenção, então, ele não é uma criança carente. Quando as irmãs chegaram ele viu aquilo com muito amor, como um presente. Agora, por exemplo, ele diz: 'Mãe, eu quero jogar futebol com você'. Ele não envolve elas na discussão com a minha atenção para ele. Ele diz: 'Mãe, eu quero fazer tal coisa com você'. Aí eu entendo a mensagem e como todas as mães com muitos filhos, tenho que dividir a atenção. Porque assim, eu fico pensando 'meu Deus, eu tenho que ficar com ele, tenho que ficar com elas, tenho que ficar com o pai, eu vou desmaiar!!! Eu preciso fazer cocô!'. É o dia inteiro com vontade de fazer cocô! Eu tô falando assim porque acho que todas as mães vão se identificar".