O humorista Agildo Ribeiro, morreu, aos 86 anos, na manhã deste sábado (28) em sua casa no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. O artista que fez aniversário nesta quinta-feira (26) conhecido pelos papeis bem-humorados sofria de problemas cardíacos; a causa da morte, no entanto, ainda não foi informada pela família. Recentemente no "Tá no Ar: a TV na TV", programa da TV Globo comandado por Marcelo Adnet, Agildo começou sua carreira no rádio, mas atuou também na televisão, no teatro e no cinema. Entre seus trabalhos mais conhecidos na TV estão Andorinha, na primeira edição da "Escolinha do Professor Raimundo", em 1994, e Ali Babaluf e Don Gorgonzola, dois de seus personagens no "Zorra Total". O ator integra a lista de famosos que deixam os fãs saudosos no Brasil e no mundo.
Artistas brasileiros prestam homenagens a Agildo Ribeiro. O youtuber e comediante Whindersson Nunes, que seguirá os passos do veterano irá atuar no cinema, comentou o fato no Twitter: "Um mestre do humor faleceu hoje". "Versátil com um humor irônico e único. Fica em paz, Agildo Ribeiro", escreveu Serginho Groisman, apresentador do "Altas Horas". "A comédia brasileira perde mais um grande! Triste pensar num mundo sem as piadas do Agildo. Obrigado por tudo o que fez por nós! Tenho a certeza de que o 'Prêmio do Humor' só teve a ganhar com sua história!", escreveu Fábio Porchat em seu perfil no Instagram. "Eu comecei na TV Globo em 2009 ao lado dele no 'Zorra Total'. E foram alguns lindos anos de convivência em cena, nos bastidores e até Natal na minha casa com minha família. Agildo era um mestre na arte de fazer rir. Fez parte da minha infância, adolescência e da minha vida profissional. Essa foto foi quando ele 'abriu' meu show no Canecão, no RJ. O convidei e ele topou. Até hoje tiro onda com isso. Sou um cara de sorte. Obrigado por tudo, meu amigo. A gente continua brincando daqui. Descanse", desejou Marcos Veras na rede social.
Recentemente, o Brasil também teve outras grandes perdas de figuras importantes para as artes. Na última terça-feira (17), a sambista Dona Ivone Lara morreu aos 97 anos de insuficiência respiratória. Primeira mulher negra a integrar o quadro de compositores de uma escola de samba pelo Império Serrano, ela fez história no Carnaval nacional. Outra artista a deixar perdas para o cenário artístico foi Tônia Carrero: a atriz, aos 95 anos, passava por uma cirurgia para tratar uma úlcera, mas foi a óbito ao sofrer uma parada cardíaca.
(Por Carol Borges)