Grávida de gêmeas, Ivete Sangalo faz neste domingo (31) sua última apresentação antes do repouso até o nascimento das filhas. A cantora vai comandar a contagem regressiva no Réveillon de Salvador, além de dar seu show. Capa da revista "Ela", do jornal "O Globo", a cantora afirmou que as bebês - cujos nomes serão escolhidos por Marcelo, seu primogênito - vão nascer logo após o Carnaval, festa da qual precisou se ausentar em 2018. "A médica não quer esperar que se completem as 40 semanas. Elas já estão com um peso maior do que o período rege", contou.
A mulher de Daniel Cady também explicou porque tem compartilhado, nessa gestação, mais fotos suas, do que na gravidez do primeiro filho. "Eu vinha da experiência de ter sofrido um aborto espontâneo, que me deixou superabatida, muito reticente. Já tinha 36 anos e decidi ficar quietinha. No caso de agora, aos 45 e grávida de gêmeas, acho que é uma mensagem de otimismo para muitas mulheres. Eu queria muito ter mais filhos e, quando eu via alguém realizando isso, me pegava pensando: 'É possível'. Então falar sobre o assunto talvez seja um estímulo e um serviço para encorajar outras mulheres que passam por esse tratamento, que não é fácil. Muitas dividem suas angústias comigo, me fazem perguntas nas redes sociais", afirmou a artista, que manteve uma rotina de atividades físicas com o barrigão.
Questionada se tinha uma postura rígida consigo mesma no papel de mãe, ela ponderou: "Muito, inclusive eu digo ao Marcelo: 'Mainha tá chata hoje'. Para o filho, é bom ter uma mãe chata de vez em quando. Você precisa entender que algumas falhas até vão ajudar a construir aquele indivíduo". Ivete falou ainda sobre a importância dos pais em tempos de redes sociais. "Você não pode esquecer o essencial: para qualquer criança, com rede social, sem rede social, com 300 formas de se comunicar, existem um pai, uma mãe, um mentor, um educador ou uma instituição que cuidam dela. O que estamos fazendo hoje é entregar à fatalidade das redes sociais tudo de ruim que acontece com os nossos filhos. Sinto dizer, mas educar dá trabalho", afirmou.
(Por Marilise Gomes)