Três ex-seguranças de Gisele Bündchen e Tom Brady estão sendo processados por tentativa de homicídio por um tribunal da Costa Rica. Os funcionários são os mesmos que, em 2009, levaram o casal a responder por uma suposta agressão dos agentes contra dois fotógrafos que cobriam o casamento de Tom e Gisele.
O Tribunal de Puntarenas convocou "para a celebração do debate oral e público (...) em 23 de setembro", na causa por "tentativa de homicídio contra Yuri Cortez e Carlos Avilés", segundo uma cópia da resolução entregue à AFP, agência para a qual trabalha um dos fotógrafos. Mesmo não sendo réus no processo contra os três seguranças na Costa Rica, Tom Brady e Gisele Bündchen podem ser chamados para depor no caso.
O ataque contra os fotógrafos aconteceu no dia 4 de abril de 2009 perto da casa da modelo brasileira, no balneário de Santa Teresa de Cóbano, na Costa Rica, durante a festa de casamento do casal. Os dois seguranças costa-riquenhos e um colombiano prenderam os jornalistas na rua e os obrigou a ir até as imediações da casa de Gisele.
Segundo os fotógrafos, chegaram dois estrangeiros ao local para onde eles foram levados. Um deles disse ser o americano Tom Brady, marido de Gisele, que exigiu a entrega das câmeras, o que foi negado pelos fotógrafos. Quando os jornalistas voltavam para o carro, um dos seguranças atirou no veículo. Segundo a denúncia, a bala passou entre os dois fotógrafos, perdeu força, passou pelo para-brisas e caiu dentro do carro.
Segundo o advogado dos fotógrafos, em uma audiência anterior há quase três anos, os seguranças ofereceram cerca de R$ 500 para encerrar o caso.