A novela "Jezabel" exibe seu último capítulo no próximo dia 13 com o final trágico da rainha vilã na produção da RecordTV. Além da protagonista, outros personagens como o general Hannibal (Rafael Sardão) e a sacerdotisa Anaid (Brendha Haddad) também vão morrer nos últimos capítulos. Ao Purepeople, a autora do folhetim, Cristianne Fridman antecipa que não deixará gancho para uma futura história, como já aconteceu com sua antecessora, "Jesus". "Teremos muitos eventos, a emoção dos desfechos das tramas e a morte de Jezabel. A macrossérie não vai além da morte de Jezabel e nem há introdução de outra história", afirma.
Pela primeira vez à frente de uma produção baseada no livro sagrado, a responsável também de "Topíssima" (trama exibida na faixa das 19h45) e de sucessos como "Chamas da Vida" (2008) e "Vidas em Jogo" (2011) classifica a experiência como enriquecedora. "Tanto profissional como pessoal. Foi um balanço bem positivo! Foi uma história cheia de emoções, ação, humor", aponta Cristianne. A novelista antecipa em relação ao desfecho das irmãs Joana (Camila Mayrink) e Samira (Laís Pinho). "Joana vai fazer as pazes consigo mesma e com a fé. E Samira terá o final que merece por ter se mantido reta, mesmo vivendo as adversidades que viveu", conta. Na história bíblica, a primeira entrou para a prostituição após ser rejeitada por Sidônio (Pedro Lamin), e a segunda acabou sequestrada enquanto a filha, Milena (Anna Rita Cerqueira), ainda era bebê. Com bom humor, despista em relação ao final de Raquel (Sthefany Brito), que mostrou repulsão para consumar o casamento com Micaías (Guilherme Dellorto) após ser vítima de abuso sexual por desconhecido. "Ah, tem que assistir para descobrir!", diz aos risos.
Com o final de "Jezabel", a emissora paulista vai reapresentar "O Rico e Lázaro" (2017) enquanto prepara "Gênesis", prevista para o primeiro semestre de 2020, e a autora inicia os trabalhos de "Amor sem Igual", título provisório da sucessora de "Topíssima" e que ainda deve estrear neste ano. A baixa audiência de "Jezabel", que marcou a estreia de Leo Cidade na teledramaturgia, fez Cristianne se decepcionar. "Nos empenhamos muito quando realizamos o nosso trabalho e, claro, queremos que ele alcance o maior número de telespectadores. Não houve cobrança da emissora pela audiência, mas eu gostaria que ela tivesse sido maior. A macrossérie merecia", lamenta.
(Por Guilherme Guidorizzi)