Daiana Garbin compartilhou uma foto fofa do marido, Tiago Leifert, abraçado à filha, Lua, de 1 ano e 7 meses, neste sábado (9). Na legenda, a jornalista descreveu as palavras da menina: "Qué tólo, papai. Ti inhamu". A pequena está em tratamento contra um câncer na retina, diagnóstico que foi divulgado pelo casal em um vídeo no Instagram, no ano passado.
Como os dois não são de dar detalhes sobre o tratamento e o estado de saúde de Lua, os seguidores aproveitaram o post para questionar Daiana sobre o assunto. Nos comentários, uma internauta quis saber como estava a pequena - que encantou em um vídeo brincando com a mãe recentemente. "Está tudo ótimo! Seguimos no tratamento", escreveu a jornalista.
Em entrevista ao podcast de Rica Perrone, o jornalista falou sobre o diagnóstico da filha e como ele mudou após o início da luta contra a doença. "Eu era uma pessoa muito mais ansiosa, e o câncer é uma masterclass em calma. Porque às vezes você não enxerga nada além de um mês, às vezes três semanas, e os médicos falam isso claro para você. Aprendi que não dava para fazer plano. E essa ansiedade que seria fatal para muita gente, você aprende a lidar com ela", começou. "E outra coisa é que 'por que eu? mas por que não eu?', ponderou.
O apresentador contou como foi sua reação ao descobrir a doença de Lua, que ele já declarou ser "muito difícil". "Fiquei muito chateado, mas sou muito prático. Sabia exatamente qual era o diagnóstico que eu queria ouvir no dia seguinte: que não tem metástase. Fiquei muito puto no começo, questionei minha fé no começo, mas quando você bota sua cabeça no lugar, tenho ainda mais fé. E digo mais: eu era uma pessoa mais pessimista e hoje eu sou mais otimista", declarou.
E explicou: "Posso dar a razão matemática por isso. Só consigo planejar minha vida por três semanas. Hoje estou gravando com você e o exame é depois de amanhã. Pode chegar depois e o médico dizer que deu errado o tratamento e vamos ter que tirar o olho dela ou que deu uma metástase e vamos ter que começar de novo, uma porrada. Se eu ficar pensando o tempo inteiro que vou ouvir isso, vou sofrer por três semanas. Agora, se eu for otimista, partir do princípio que está curado e vamos para cima, pelo menos vou ter três semanas de total tranquilidade. 'Ah, mas você vai tomar uma rasteira que vai doer muito', mas eu já tive a rasteira e aprendi que dói igual".
Tiago Leifert ainda afirmou que o câncer de Lua aumentou sua fé e que acredita que a menina será curada. "Eu só rezava para minha filha e meus sobrinhos, para que nada aconteça com eles. Em mim, neles não. E mesmo assim aconteceu. Sabe por que? Porque é aleatório. Acredito em Deus muito mais agora, tenho fé monstra na cura da minha filha, mas quando ele criou isso aqui, não criou ninguém especial e imune, e eu não sou diferente de ninguém. Todo mundo tem uma pedra para carregar – essa é a minha", desabafou.