Susana Naspolini levou a mãe e a filha, Júlia, e chorou no lançamento do seu livro biográfico "Eu Escolho Ser Feliz". O evento foi realizado na livraria Travessa do shopping Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (27) à noite e reuniu ainda fãs e colegas de emissora da jornalista como Ana Luiza Guimarães e Anne Lottermann. A repórter do "RJ1" voltou a chamar atenção pela semelhança com Júlia, de 13 anos, fruto do seu casamento com o narrador esportivo Maurício Torres, morto em 2014 em decorrência de problemas cardíacos. Susana impressionou ainda por ser muito parecida com a mãe.
Editada pela Agir e com 160 páginas, a biografia da titular do "RJ Móvel" traz fotos tanto ao lado da família como nos bastidores das reportagens e recorda as suas quatro batalhas contra o câncer. A primeira foi aos 18 anos, quando diagnosticada com um linfoma. Em 2011, venceu um câncer na mama e outro na tireoide. Já em 2016, novamente enfrentou um câncer na mama. O tumor a fez ficar afastada das telinhas por aproximadamente sete meses e ao voltar ao trabalho foi presenteada por bolo pelos telespectadores.
Durante a noite de autógrafos, Susana recordou que passou a escrever o livro na época do quarto tumor após receber conselho do irmão. "Os moradores (de comunidades visitadas pelo telejornal) passaram a enviar muitas mensagens perguntando sobre a doença ou contando casos na família, dizendo como era, como não era, dando dicas de tratamento", lembrou a repórter, que chegou a congelar a raiz com uma touca para evitar a queda do cabelo.
Já em entrevista ao jornal "Extra", a jornalista contou não ter se adaptado à terapia. "Minha terapia é ir à missa, conversar com o padre... Eu rezo muito, sou uma pessoa de fé. Costumo dizer que o câncer é a minha cruz. Todo mundo tem a sua nesta vida. Sentar e chorar não adianta. Ser feliz é uma escolha diária, daí o título do livro. Penso sempre assim: vai dar certo!", explicou Susana, apoiada pelos fãs durante o quarto tratamento contra um tumor.
Ao ser questionada se está curada, foi enfática. "É cedo para dizer... Faço uma revisão de três em três meses. Acabei de passar por uma, e está tudo ok. Mas ainda me encontro naquele período crítico dos cinco anos pós-manifestação da doença, preciso ficar atenta. Esse cuidado eu vou ter que carregar por toda a vida", acrescentou a jornalista.
(Por Guilherme Guidorizzi)