Juliana Alves não cansa de postar fofura no Instagram. Nesta sexta-feira (4), a atriz publicou um vídeo que mostra o look da filha, Yolanda, comparada à princesa Moana. Sucesso nas redes sociais da mãe, a pequena aparece usando uma blusa Olodum, short jeans e sandália da marca Melissa com estampa de arco-íris. A menina completou 1 ano em setembro do ano passado, quando foi batizada em uma cerimônia ecumênica. "Que dia abençoado! De manhã Yolanda recebeu uma chuva de amor e luz da família em uma celebração ecumênica e informal, ao mesmo tempo cheia de simbolismo e significado! Afeto, querer bem, fraternidade, respeito as diferenças e consciência de coletividade são valores que desejo plantar", disse Juliana na época.
Juliana optou por realizar um parto da forma mais natural possível. Em vídeo, a artista compartilhou momentos do que sentiu ao dar à luz. "1 da manhã a bolsa estourou. Avisei a obstetra e a doula, que veio pra minha casa na intenção de fazer um trabalho de pre parto, com exercícios na bola, massagens, banho quente, o que fosse preciso pra me preparar e para irmos pra maternidade apenas quando estivesse muito próximo do trabalho de parto ativo, o parto propriamente dito... Mas no meu caso, não houve este tempo, porque as contrações já vieram muito intensas e eu confesso q me assustei um pouco... eu não consegui pegar minha roupa, bolsa, eu não conseguia mais fazer nada... Meu marido pegou minha roupa, a doula me ajudou a vestir enquanto ele colocava tudo as pressas no carro e fomos... Eu gritava a cada contração, a caminho da maternidade em intervalos de menos de 5 min. Chegando lá, encontramos nossa obstetra que já estava tudo como combinado previamente, num plano de parto o mais humanizado possível dentro de uma maternidade (uma sala com banheira, o tal gancho que eu sabia que usaria no teto pra eu puxar um pano, enquanto fazia força, pouca luz, conversa previa com pediatra) E minhas contrações foram se intensificando e os intervalos diminuindo. Eu não achava nenhuma posição menos dolorosa, não existia um jeito... a gente tinha que descobrir ali", relatou.
Juliana, então, mostrou o nascimento da bebê: "Eu havia 'aprendido' como respirar mas na hora da dor intensa, parecia que eu não sabia nada. Passaram-se horas de contrações fortíssimas e a minha obstetra me orientava como conduzir a respiração e como fazer a força certa para ajudar minha filha a descer... Era uma voz firme e segura que me chamava pra responsabilidade e me lembrava que 'quem faz o parto sou eu', eu tinha que parir! Também tinha uma vozinha doce e fraternal, da assistente dela de dizia como poesia 'traz ela pra gente, traz a Yolanda, traz, Ju!'. E minha doula que cuidava de entender o que meu corpo pedia, quando eu não conseguia ser clara com as palavras, dizia com sua voz suave palavras de incentivo, cumplicidade e cuidava pra minha natureza permitir que tudo fluísse bem... Já era de manhã, eu olhava pro relógio e parecia estar sonhando, eu tinha uns 'desmaios' de exaustão e nessa hora, o meu marido, que desde o início estava super presente e participativo, começou a falar mais alto, me tocar mais e praticamente respirar junto comigo... Fizemos diversas posições, na banheira, de cócoras, semi deitada, puxando pano amarrado no teto e no final, pari com 'mix de todas as posições', numa engenharia muito louca e eficiente pra mim, encontrada depois de horas e horas de trabalho intenso de parto! Quando eu já tinha a dilatação necessária pra minha filha sair, eu achava que não teria mais condições de suportar a dor das contrações e continuar a usar a força pra conduzi-la. Nessa hora, minha mão direita agarrava a blusa do Ernani, a esquerda agarrava uma barra e a mente agarrava o amor pela vida dela e o desejo de trazê-la ao mundo... E é esse amor que faz você finalmente entender tudo... A dor parece mesmo insuportável. Mas não é! Na hora que eu escutei 'já estamos vendo a cabecinha dela, Ju! Nossa! Como ela é cabeluda!... Vai Ju!!! Eu fui de vez pra 'partolândia' e não senti mais dor nenhuma dor! Entendi o que é usar a dor a favor. Ernani se conseguiu se desgarrar do meu apertão, a médica liberou Yolanda e ele terminou de retirá-la... Valeu cada minuto!".
(Por Patrícia Dias)