Assim como a irmã mais velha Rafaella Justus , Vicky também cresce sob os holofotes desde o nascimento. Aos 4 anos, a garotinha surpreendida de forma emocionante por outra irmã, Fabiana, em seu mais recente aniversário foge de dar preocupação aos pais, Ana Paula Siebert e Roberto Justus quando o assunto é alimentação.
Doces e chocolates estão pouco presentes no cardápio de Vicky, cada vez mais parecida com a mãe. "É muito engraçado isso, eu nunca controlei exageradamente os doces na alimentação dela. Ela adora picolé, bala e sorvete e doce de festa. E não preciso controlar porque ela come um e depois prefere frutas... nunca come uma quantidade exagerada", contou a influencer em seu Instagram.
Por isso, o Purepeople procurou a nutricionista Jussara Leite a respeito da inclusão, em doses moderadas, ou não, de doces e outras guloseimas.
"Os responsáveis pela criança que não têm o hábito de ofertar chocolate e nem doce, por não querer que ela consuma açúcar, estão equivocados em fazer a exclusão desses alimentos, pois se a criança consome outros tipos de alimentos com fonte de açúcar, estará consumindo o açúcar normalmente, apenas por outras fontes de alimentos", explica.
A profissional cita como exemplos sorvetes e balas. Segundo ela, o recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que entre 2 e 18 anos, o consumo diário de açúcar adicionado não passe de 25mg. Já para os bebês de até 2 anos, não deve-se consumir nem mel tampouco açúcar adicionado.
"Uma boa introdução alimentar será acertiva para o futuro dessa criança, através de um processo de adaptação, com sabores e texturas diferentes ofertadas em todas as refeições. A alimentação diária equilibrada é a única forma de ser um adulto saudável", reforça Jussara.
Cáries, placas bacterianas nos dentes, aumento da hiperatividade, irritabilidade, redução da capacidade de concentração, e ganho de peso excessivo, além, claro, da dificuldade em aceitar alimentos saudáveis são pontos indicados pela nutricionista como malefícios causados pelo consumo acima do permitido de açúcar na infância.
"Podem surgir no futuro obesidade e outras doenças crônicas na fase adulta pelo hábito que começou na infância por uma introdução alimentar inadequada ou prematura do consumo do açúcar", acrescenta Jussara, fazendo uma importante ressalva.
"No caso de uma alimentação dentro das recomendações sugeridas pela OMS, não há malefícios em consumir o chocolate 70%, se o mesmo estiver dentro do planejamento alimentar da criança, é uma boa fonte de energia, além de muito gostosa e saudável. O bom relacionamento com os alimentos gera um adulto saudável e evita muitas doenças durante a vida inteira", conclui.