Indiciado por agressão à Emilly no "Big Brother Brasil 17", Marcos teve o habeas corpus negado pela Justiça. Segundo a revista "Veja", o juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, não interromperá as investigações contra o médico, que afirmou que o advogado não teve sua autorização para impetrar a medida protetiva. Sendo assim, a ação terá de ser julgada. No início do mês, a estudante foi ouvida pela polícia e deixou a delegacia sem falar com a imprensa.
O MP-RJ denunciou Marcos por dois delitos de lesão corporal. Durante a festa Retrô, o gaúcho, por ciúmes, agrediu Emilly com fortes beliscões, que causaram um hematoma em seu braço direito. Ele também ofendeu a integridade corporal da estudante com um apertão no antebraço direito, o que ocasionou um novo hematoma. As lesões constam no laudo de corpo de delito.
Assinado pelo médico Elmo Marques Carneiro Filho, o exame que constata marcas de agressões no braço de Emilly vazou nas redes sociais. O relatório diz que a paciente queixava-se de dor em manobras de compressão no punho direito sem sinais de lesões de escoriações e que apresentava pequeno hematoma roxo claro na região posterior do braço esquerdo e outro no antebraço direito. Procurado pelo Purepeople, o cirurgião plástico falou, através de sua assessoria de imprensa, que não sabe se irá se posicionar sobre o caso.
A delegada Viviane Costa, da Divisão de Atendimento à Mulher, disse que a decisão de expulsar Marcos do programa foi tomada pela emissora carioca. "Quero deixar claro que a decisão de eliminar o Marcos do 'BBB17' foi unilateral. A decisão foi exclusivamente da Globo. A Polícia Civil não tem nada a ver com a eliminação do Marcos", assegurou ela. Se for aprovada a violência doméstica, Marcos pode ser punido com um a três anos de prisão, segundo a Lei Maria da Penha.
(Por Patrícia Dias)