Acometida por uma infecção bacteriana, Madonna foi intubada após ser encontrada desacordada em Nova York no último sábado (24). No entanto, o problema de saúde não apareceu de repente. Segundo o site americano TMZ, a cantora apresentou sintomas nos dias que precederam a internação em uma UTI.
Madonna esteve com uma febre baixa durante um mês, mas preferiu ignorar o sintoma e nunca procurou um médico. De acordo com a publicação, a Rainha do Pop estava totalmente focada nos ensaios de sua próxima turnê mundial, a "The Celebration Tour", que estrearia no próximo dia 15 no Canadá.
De acordo com os médicos, a febre foi um sinal da infecção, que só chegou a esse estágio tão grave porque não foi tratada. Madonna já recebeu alta e está em casa, mas seu estado de saúde ainda inspira cuidados. A preocupação dos médicos e da família agora é que ela não respeite o tempo necessário de repouso e queira retomar os trabalhos o mais rápido possível.
De acordo com a Dra. Juliana Oliveira da Silva, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e do Centro de Vacinação do Hcor, uma infecção bacteriana, quando não tratada, pode evoluir para uma infecção generalizada. Foi o que aconteceu com Preta Gil recentemente, que precisou interromper a quimioterapia contra um câncer no intestino para tratar uma septicemia. "Este problema afeta diversos órgãos e pode causar até mesmo a falência deles", destaca a profissional.
"Os sintomas podem variar, dependendo do local da infecção e do tipo de bactéria que a pessoa contrai. Entretanto, caso ela note sinais como desconforto para urinar, diarreia, vômito, febre alta, dores, cansaço e edemas locais, é necessário procurar um médico para ser diagnosticada rapidamente", disse a especialista.
O tratamento de uma infecção bacteriana varia de acordo com a gravidade da situação. Quando descoberta em estágio inicial, pode ser tratada em casa com medicamentos e antibióticos. "Já em casos mais graves, pode ser necessária a hospitalização em leito de internação para uso de medicamento endovenoso. Estágios mais avançados podem requerer cuidados da UTI", completa a médica.