Dulce María é um dos nomes mexicanos mais famosos de todo o mundo, tendo alcançado a fama internacional ao interpretar a icônica personagem Roberta Pardo, em Rebelde - que completa 20 anos hoje! Do fenômeno televisivo saiu o grupo 'RBD' e a ruiva continuou a encantar milhares de fãs ao redor do mundo! Mas, para além do talento na atuação e no canto, você sabia que a diva tem um DNA poderosíssimo? Acontece que ela é sobrinha-neta de ninguém menos que Frida Kahlo, ícone feminista!
Em 2019, Dulce revelou a curiosidade chocante em entrevista à 'Marie Claire'. "Minha avó materna, era prima-irmã de Frida e saber que eu trago em meu sangue um pouco dela para mim é uma grande honra. Independentemente de fazer parte da família, eu a admiro muito, era uma mulher autêntica, sempre foi ela mesma e sempre rompeu com os estereótipos e, por este motivo, se tornou uma pessoa tão querida e respeitada no mundo inteiro. Acredito que ela era como sempre quis ser e isso era muito difícil para a época", expressou a artista.
A voz de 'Inevitable' elogiou a tia-avó, reforçando que ela foi uma mulher autêntica, capaz de expressar seus sentimentos através da arte. "É algo que admiro muito nela. Espero ter herdado algo dela, um pouco deste sentimento de viver intensamente, tanto nas partes boas ou ruins. Eu sempre a admirei intensamente independentemente de ser da minha família. Fico muito feliz por honra aprender com tudo o que ela deixou escrito", falou.
"Ela era muito famosa pela sua arte e pintura, mas deixou muitas frases sobre ser você mesma, de lutar por seus sonhos, suas ideias até o final. Isso é algo que me inspira muito, que admiro e que penso da mesma forma. Temos de defender nossas posições. Eu sou muito grata por isso", concluiu.
Frida Kahlo, nascida em Coyoacán, no México, em 1907, foi uma mulher à frente de seu tempo. Desde pequena, ela já enfrentava desafios: aos seis anos, contraiu poliomielite, o que deixou sua perna direita mais fina. Mas o maior baque veio aos 18 anos, quando ela sofreu um acidente de ônibus que debilitou demais seu corpo - fraturas na coluna, na pelve, em costelas e pernas. Ela teve que ficar meses de cama e passar por mais de 30 cirurgias. E foi justamente nesse período que Frida começou a pintar. Com um espelho preso ao teto, ela transformou a própria dor em arte.
A vida de Frida foi marcada pelos famosos autorretratos, onde ela não escondia nada: mostrava a dor, as cicatrizes, o sofrimento por não poder ser mãe - tema que aparece em várias de suas obras, como Hospital Henry Ford. Além disso, Frida não tinha medo de chocar. Com suas saias coloridas e identidade visual marcante, ela pintava o que vivia, incluindo seus amores (entre homens e mulheres!) e desilusões, especialmente em relação a Diego Rivera, com quem teve um casamento pra lá de tumultuado.
Frida Kahlo morreu em 1954, oficialmente de embolia pulmonar, mas há quem diga que ela pode ter tirado a própria vida, já que enfrentava dores constantes. Mesmo assim, seu legado vai muito além da arte. Ela se tornou um ícone do feminismo e da liberdade de expressão, com uma vida e uma obra que continuam inspirando até hoje.