Atualmente à frente do programa semanal "É de Casa", Patricia Poeta completa este ano uma década e meia de TV Globo. A irmã da também jornalista Paloma Poeta formou-se na PUC do Rio Grande do Sul, seu estado natal. Nascida em 18 de outubro de 1976, em São Jerônimo, a então aspirante a jornalista deu seus primeiros passos na carreira ainda na TV da faculdade, quando tinha apenas 17 anos. Em seguida, conseguiu um estágio não remunerado em uma TV comunitária.
Já nessa época, a apresentadora demonstrava simpatia, carisma e uma espontaneidade diante das câmeras. O sucesso seria uma questão de tempo. Após rápida passagem pela Band local, onde foi repórter e apresentadora de telejornal, passou a enviar diversas fitas para emissoras de TV de São Paulo. Não demorou muito e, em 2000, tornou-se a moça do tempo do "Bom Dia Brasil". No ano seguinte, dividiu com Chico Pinheiro o comando da primeira edição do "SPTV". E no telejornal, também assumiu o cargo de repórter.
No exterior, jornalista entrevista ídolos da sétima arte
Já em 2003, ela trocou o Brasil por Nova York a convite do marido, o diretor Amauri Soares, pai de seu filho, Felipe, a quem costuma fazer vários elogios. Principalmente pela vocação musical do garoto. "O Pipo (apelido do garoto) toca guitarra e violão. De vez em quando, a gente vai ao quarto dele ouvir ele tocar música. Ele já faz as músicas dele. Um dia desses ele chegou para mim e disse: 'mamãe, hoje eu fiz a minha primeira música romântica'. E eu falei: 'olha que chique'", disse certa vez sobre o herdeiro, com quem costuma fazer passeios pelos shoppings da cidade.
Nessa época, Patricia gravou reportagens tanto para o "Jornal Nacional" como para o "Fantástico". No "Show da Vida", entrevistou diversos astros do cinema. Em 2007, voltou para o Brasil e assumiu a apresentação da revista dominical, ao lado de Zeca Camargo. "Eu lembro que Schroder (Carlos Henrique, então diretor-geral de Jornalismo e Esportes) havia me pedido que eu tentasse fazer uma apresentação um pouco mais informal, no estilo do 'SPTV', quando comecei a trabalhar na Globo. E foi o que comecei a fazer", recordou para o site Memória Globo.
Uma nova virada na carreira viria em dezembro de 2011, quando assumiu o "Jornal Nacional", no lugar de Fátima Bernardes. A passagem de Patricia pelo principal telejornal chegou ao fim em outubro de 2014, quando desligou-se do telejornal para se dedicar aos programas de entretenimento. Tanta dedicação lhe rendeu a Medalha do Mérito Farroupilha, entregue na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em maio do ano passado.
(Por Guilherme Guidorizzi)