O caso do DJ Ivis teve uma nova atualização nesta sexta-feira (16): após ser preso preventivamente e encaminhado à delegacia em Fortaleza por agressões à ex-mulher, Pamella Holanda, o artista passou por uma audiência de custódia e foi encaminhado para o presídio Irmã Imelda Lima Pontes, em Aquirraz, na região metropolitana de Fortaleza.
A defesa do paraibano tinha a intenção de revogar a prisão preventiva e submetê-lo a algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e distanciamento da ex-mulher. A Justiça, entretanto, achou melhor encaminhá-lo para unidade prisional.
Antes contratado da Sony Music Brasil, o artista também perdeu seu vínculo empregatício com a gravadora. "A Sony Music decidiu terminar o contrato com o DJ Ivis e ele não fará mais parte do nosso elenco", apontava o comunicado divulgado no começo desta noite.
Plataformas de streaming que tinham hits dele decidiram tirar as músicas do ar e artistas com os quais ele já havia gravado - como Xand do Avião e Zé Felipe - deletaram os hits de seus canais online. Casada com o intérprete de "Galega", música que alcançou quase 30 milhões de visualizações no Youtube, Virgínia Fonseca parabenizou o marido pela decisão. "É sobre isso! Orgulho de vocês, Zé Felipe", escreveu.
Marília Mendonça foi uma das famosas se manifestou nas redes sociais desde o começo da repercussão do caso. Quando soube da prisão do DJ, a goiana fez um desabafo: "A gente não devia ter que comemorar isso. Muitas mulheres não denunciam porque já sabem de histórias em que não acontece nada. Não posso falar para alguém denunciar sem saber se ela vai estar segura com isso".
A sertaneja também revelou que ela e a dupla Maiara e Maraisa haviam escolhido uma canção sobre violência contra mulher em novo trabalho em conjunto. "Essa é uma das músicas que está selecionada há alguns meses. No dia que escutamos ela, choramos as três. Estávamos preparando um trabalho especial para essa música de conscientização sobre a importância da denúncia contra a agressão à mulher, justamente por saber que somos referências para muitas mulheres no Brasil, que passam todos os dias por situações parecidas e por muitas vezes se sentem desencorajadas a denunciar. Não deu pra esperar. Não temos mais tempo. Estamos aqui com você. Ligue 180 e denuncie! Você não está sozinha", aconselhou.