Dayse Paparoto, campeã do primeiro "MasterChef: Profissionais", garantiu não ter feito nada para conquistar o posto de símbolo feminista. "Nem perguntaram se eu queria ser um símbolo feminista (risos)! Aliás, o feminismo vai contra o que eu acredito. Acho que não existe melhor entre homem e mulher. Eles tem papéis diferentes e que não se substituem. Cada um tem o seu valor", declarou à revista "Contigo!".
Alvo de machismo no reality, a chef falou também como encarou os comentários dos outros participantes. "Não é que a cozinha é um meio machista, mas, se uma mulher chegar cheia de frescura, ninguém vai respeitá-la. Tem panela quente, coisa pesada para carregar... Não dá para um homem parar o que está fazendo o tempo todo e ajudar. Acredito que para estar em uma cozinha é preciso partir pra cima. Exige trabalho braçal, força física, é preciso ter iniciativa. Então não vejo tudo como machismo. Mas ele existe, claro, assim como em todas as profissões", explicou a paulista, destaque na mídia estrangeira.
E completou: "Acredito que a postura da mulher precisa mudar. Se a gente for ficar se ofendendo com tudo que falam, passaremos o dia inteiro chorando. O diferencial é trabalhar e só. Você ganha o respeito da sua equipe quando se posiciona e mostra segurança, e isso não depende de gênero. Não precisei falar nada para ninguém no programa, só fiz o meu trabalho".
(Por Patrícia Dias)