Daniel Alves está apresentando sinais de depressão e vem sendo monitorado de perto para evitar que faça algum mal a si mesmo. Preso há exatos 13 meses em acusação de estupro contra uma jovem de 23 anos em boate da Espanha, o lateral da Seleção de 40 anos aguarda sua sentença há 13 dias e recentemente foi acusado de planejar uma fuga caso consiga a liberdade provisória.
Diante desse estado de saúde do jogador brasileiro, funcionários da cadeia iniciaram um "protocolo antissuicídio", revelou a Telecinco, da Espanha, "por medo de que ele se cortasse ou fizesse alguma loucura, ele estava com esse protocolo no dia seguinte ao julgamento".
Acusado de abusar sexualmente de uma jovem no penúltimo dia de 2022, o marido de Joana Sanz, para quem enviou uma carta relatando sentir sua falta, estaria apresentando quadro de depressão e desânimo.
Não custa lembrar que desde a prisão, o brasileiro já mudou cinco vezes sua versão ao se defender e nunca assumiu o crime do qual é acusado. Daniel ainda teve alguns habeas corpus negados pela Justiça espanhola e durante o julgamento recebeu uma dura acusação de amiga da vítima.
E protocolo colocado em prática pelas autoridades do presídio inclui monitorar de forma constante o lateral da Seleção e "restringir sua liberdade de movimentos". Outra medida é não permitir que Daniel Alves não tenha acesso irrestrito a "objetos perigosos" como forma de que ele "se machuque" ou até mesmo "tente tirar a própria vida".
Daniel Alves estreou como profissional em 2001 pelo Bahia. Dois anos depois se transferiu para a Espanha, ficando até 2016, quando chegou à Itália (no Juventus). Em 2017, nova mudança, agora para a França (pelo PSG).
Ele retornou ao futebol brasileiro em 2019 e após dois anos regressou à Espanha. Um ano antes da prisão assinou contrato com o Pumas (México), vendo seu contrato ser rescindido com a prisão.
Entre os títulos estão quatro Supercopas da UEFA, uma Supercopa da França, um Campeonato Paulista, e a medalha de ouro na Olimpíada de 2020, pela Seleção Brasileira.