Giovana Oliveira, cunhada de Ana Hickmann, deu sua primeira entrevista após sofrer ser feita refém ao lado da apresentadora em hotel de Belo Horizonte (Minas Gerais), no último dia 21. A assessora deixou o hospital na semana passada, após passar por cirurgias. Na tentativa de atentado à artista, Giovana acabou baleada e teve nove perfurações internas, enquanto Rodrigo de Pádua, fã de Ana, morto por Gustavo Corrêa, marido da assessora.
A cunhada da apresentadora deu uma entrevista a Cesar Filho e a matéria foi ao ar no "Hoje em Dia" desta terça-feira (7). Giovana afirmou ter reparado em Rodrigo um dia antes dele invadir o quarto onde eles estavam. "Vi que tinha uma pessoa que olhava muito estranho para mim no restaurante", afirmou. A cunhada de Ana - que ficou com sintomas de stress pré-traumáticos - lembrou também ter reconhecido o fã da apresentadora de imediato quando Rodrigo entrou no quarto. "O Gustavo entrou falando, 'calma meninas que estamos com um problema'. Logo atrás entrou uma pessoa armada. Eu reconheci o Rodrigo do restaurante. A impressão que tínhamos era de um assalto", explicou.
'Rezava demais', contou a assessora
Na entrevista, Giovana disse que Rodrigo alegava ter tido a vida destruída pela apresentadora e pediu para as duas virem o seu perfil em uma rede social dedicado à empresária. "Ele queria que a Ana lhe pedisse perdão. O Rodrigo foi ficando muito nervoso e a Ana também. Quando eu a abracei, ele falou para eu tirar a mão da Ana. Comecei a rezar demais. Pensava que alguma coisa iria acontecer. 'Como vai acabar?'. Eu pedia muito para não morrer", recordou ela que, no hospital, chegou a caminhar com um andador.
"O Rodrigo falou que iria fazer roleta russa. Aí a Ana ficou tão nervosa que acabou caindo", acrescentou a assessora. Ao ser imobilizado por Gustavo, o fã da apresentadora acabou disparando tiros que acertaram Giovana. Na ação, o admirador foi morto pelo cunhado de Ana - a polícia considerou o ato de legítima defesa, mas a família de Rodrigo pede Justiça.
"Quando eu caí, vi que eu tinha sangue na mão e minha perna não andava. Todo mundo quando lê meu prontuário, fala: 'Giovana, você nasceu de novo!' Foi uma tragédia que aconteceu na família, mas temos que pensar que passou. O meu marido salvou a minha vida", finalizou a cunhada de Ana.
(Por Guilherme Guidorizzi)