A contratação de Cristiano Ronaldo movimentou o mercado da bola nos últimos dias de 2022. O jogador está de mudança com a família para a Arábia Saudita e terá um papel importante para promover o país para ser sede da Copa do Mundo de 2030. Porém, órgãos internacionais pedem para que o atleta adote uma outra postura.
A Anistia Internacional, organização não-governamental que defende os direitos humanos condenou a ida de Cristiano Ronaldo ao Al-Nassr.
Em um comunicado, o pesquisador da Anistia no Oriente Médio, Dana Ahmed, apontou que "a contratação se enquadra em um padrão mais amplo de lavagem esportiva na Arábia Saudita", além de ter dito que "é muito provável que as autoridades sauditas promovam a presença de Cristiano Ronaldo no país como uma forma de desviar a atenção do terrível histórico contra os direitos humanos".
Na continuação, Dana Ahmed pede para que Cristiano Ronaldo use de sua imagem para chamar atenção às questões de direitos humanos no país.
"A Arábia Saudita executa regularmente pessoas por supostos crimes. Em um único dia do ano passado, 81 pessoas foram executadas, muitas das quais foram julgadas em processos manifestamente injustos", disse o comunicado.
Cristiano Ronaldo e a família viverão em Riad, segundo os jornais internacionais. A princípio, eles ficarão em um hotel de luxo na capital, até se mudar para um condomínio de casas na área nobre da cidade.
De acordo com o 'Daily Mail', Georgina Rodríguez, Cristiano Ronaldo e os filhos deverão se mudar para ou para o Al Muhammadiyah, um dos bairros mais luxuosos da capital, ou para o Al Nakheel, popular entre as famílias que procuram escolas internacionais. Ambos são perto do estádio do Al-Nassr e da escola internacional onde os filhos deles devem estudar. Segundo o CBS Sports, a mensalidade custa 23 mil euros por cada aluno.