Tatá Werneck foi uma das famosas que acompanhou e vibrou pela vitória do Brasil diante da Jamaica, por 3 x 0, na estreia da Seleção na Copa do Mundo. "Parabéns, meninas maravilhosas", comemorou a humorista, grávida da primeira filha, neste domingo (9). O destaque foi a artilheira Cristiane, autora dos três gols da equipe, que não pode contar com Marta Silva, lesionada. Nathalia Dill postou vídeo no Instagram Stories enquanto assistia ao jogo. "Bora", pediu Alice Wegmann, que vibrou ainda com os gols da artilheira do dia. "Deus abençoe", pediu Débora Nascimento logo no começo da partida. "3 x 0 e bora", completou Poliana Abritta. Tatá ainda postou emoticons de aplausos para parabenizar Cristiane.
Com a vitória, o Brasil quebrou um tabu: há 10 meses não vencia e perdeu os nove jogos anteriores. A camisa número 11 abriu o placar aos 17 minutos no primeiro tempo. Aos 4 minutos da etapa final, Cristiane aumentou. E fechou o placar, aos 18, com chute potente. O placar seria maior se a goleira Schneider não tivesse pego pênalti de Andressa Alves. A vitória faz o Brasil liderar o seu grupo, o C, ao lado da Itália e à frente da Austrália (adversária do próximo jogo, na quinta-feira). A Seleção encerra a 1ª fase no dia 18 diante das italianas. Os três gols fizeram Cristiane se tornar a mais velha jogadora a ter tal marca em Copas, incluindo aí os homens. O recordista era Cristiano Ronaldo, autor de três gols de Portugal contra a Espanha na Copa passada. Ele chegou à marca com 33 anos e 130 dias. A brasileira tem 34 anos e 25 dias. Além disso, Cristiane se tornou a primeira jogadora a marcar em três Copas - ela já havia balançado a rede em 2007 e 2011. Por fim, se junta a Pretinha e Sissi como brasileiras a marcar três gols em uma única partida.
Uma das jornalistas escalada para cobrir o Mundial, Lizandra Trindade fez um pedido no final da semana durante participação no "Redação SporTV". "Eu vim muito disposta a não falar futebol feminino e a não tratar nossas jogadoras com a palavra 'meninas'. Eu acho que quando a gente vê mulheres jogando futebol e a gente dá um sobrenome a essa modalidade, chamando de feminino, a gente faz uma diferenciação muito importante entre o futebol que os homens jogam e o futebol que as mulheres jogam. A gente não dá sobrenome para o futebol masculino e damos para o feminino, como se fosse uma modalidade diferente daquela", apontou a profissional se referindo à equipe que conta com Ludmila, sósia da funkeira de mesmo nome.
(Por Guilherme Guidorizzi)