Conceituada no mundo artístico, Walderez de Barros, a Adelaide de 'Alma Gêmea ', chegou aos 83 anos com muita vitalidade. A veterana segue ativa e não pensa em parar tão cedo. Nos últimos anos, ela se dedicou às séries 'Independências', da TV Cultura, e 'Betinho - No fio da navalha', do Globoplay.
"Conheci o Julinho Andrade, um ator maravilhoso, com quem nunca tinha trabalhado e fiquei encantada. Eu faço a mãe do Betinho (1935-1997) e do Henfil (1944-1988), dona Maria, uma mulher fantástica, um personagem maravilhoso, adorei fazer também. Então eu tenho me alimentado bem, tenho trabalhado bastante e, até agora, eu não tive nenhum problema de me cansar", disse em entrevista à Quem.
"Só no segundo semestre que talvez eu volte a trabalhar. Então, por enquanto, não tenho nada. Eu fico desolada dentro de casa. Tenho vontade de fazer muitas coisas e continuar, principalmente, fazendo séries, que são mais rápidas que são mais rápidas que uma novela, que tem um tempo enorme de gravação. Eu sinto esse prazer de atuar até hoje, é o que me mantém em pé. A paixão que eu tenho por aquilo que eu faço sempre foi e continua sendo a maravilha da vida. Você pode manter acesa a velha chama", disse a artista.
Em 'Alma Gêmea', reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, a artista é Adelaide, avó de Luna (Liliana Castro) e da vilã Cristina (Flávia Alessandra). Bondosa e intuitiva, ela foi a primeira a perceber a alma de sua neta no corpo de Serena (Priscila Fantin).
Além da trama de Walcyr Carrasco, Walderez fez papeis importantes em novelas como 'O Rei do Gado', 'Laços de Família', 'Páginas da Vida', 'Escrito nas Estrelas' e 'Salve Jorge', entre outras. Seu último folhetim na TV Globo foi o remake de 'Éramos Seis', em 2019, como Dona Marlene, sogra de Lola (Gloria Pires).
