Biografia
- Nascimento : 28 de abril de 1932, Mimoso do Sul, Espírito Santo
- Idade : 92 anos
- Signo : Touro
- País : Brasil
Stênio Garcia é o nome artístico do ator Stênio Garcia Faro, nascido em Mimoso do Sul (Espírito Santo) em 28 de abril de 1932. Entre os seus papéis mais marcantes: o bobo da corte Corcoran da novela "Que Rei Sou Eu?" (1989), e o caminhoneiro Bino da série "Carga Pesada" (1979/1981 e 2003), que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Ao se mudar para o Rio de Janeiro, entrou no teatro amador, em 1952. Três anos depois ingressou no Conservatório Nacional de Teatro e passou ainda pelo Teatro Brasileiro de Comédia. A peça "Os Perigos da Pureza" marcou sua estreia como ator profissional, em 1959.
Na TV, seu primeiro trabalho foi no "Teleteatro Brastemp" (TV Excelsior) como diretor. Na novela "Minas de Prata" (1966) se lançou como ator. Atuou ainda em tramas como "Dez Vidas" (1969) e "Os Estranhos" (1969). Logo depois chegou na TV Tupi em produções como "Hospital" (1971) e em 1973 estreou na Globo vivendo o Brucutu da novela "Cavalo de Aço".
Deu vida ao escultor Aleijadinho do especial "Poema Barroco" (1977) e ao jangadeiro Mestre Antônio de "Final Feliz" (1982). Stênio esteve ainda em outras produções como "O Dono do Mundo" (1991), "Agosto" (1993), "Tropicaliente" (1994), "O Rei do Gado" (1996), "O Clone" (2001), "Caminho das Índias" (2009), "A Vida da Gente" (2011) e "Salve Jorge" (2012).
Na sequência, fez participação no remake de "Meu Pedacinho de Chão" (2014), em "Malhação" (2016) e em "Deus Salve o Rei" (2018). Foi visto ainda em séries/minisséries/seriados como "Boca do Lixo" (1990), "Decadência" (1995), "Hoje é Dia de Maria" (2005) e "Kika e Xuxu" (1978, do qual foi protagonista).
Participou também do "Planeta dos Homens" e de episódios do "Caso Especial", do "Caso Verdade" e do "Você Decide".
No cinema já atuou em aproximadamente 30 longas como "O Crime do Zé Bigorna" (1977) e "Leila Diniz" (1987), além de "Eu, Tu, Eles" (2001), "Redentor" (2004) e "O Beijo no Asfalto" (versão de 2018).
Stênio já ganhou os mais importantes prêmios da TV e do teatro como o "Troféu Imprensa" (1969), o Molière (1971), e o da APCA (1981, 1984 e 2001). Em 2020, após 47 anos na Globo é demitido.
Na vida pessoal, foi casado com as atrizes Cleyde Yáconis (morta em 2013) e Clarice Piovesan (mãe de suas filhas, Cássia e Gaya). Hoje em dia, é casado com a igualmente atriz Marilene Saade.