Diagnosticada com esclerose múltipla, Claudia Rodrigues foi hospitalizada às pressas na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, após retornar de viagem que fez a Salvador, na Bahia, onde participou de um congresso médico e defendeu o uso da maconha para fins medicinais. Nesta quinta-feira (21), a empresária Adriane Bonato contou que o estado de saúde da atriz se agravou e pediu para que os fãs orassem pela artista, que foi para o CTI depois de apresentar um quadro de confusão mental. "Infelizmente não tenho condições de falar ao vivo. Eu queria pedir a todas pessoas que tiverem me ouvindo agora que orem pela Claudia, orem pela recuperação dela. Ela é guerreira e vai sair dessa", falou em áudio enviado ao programa "A Tarde é Sua", da RedeTV!.
Em abril do ano passado – após apresentar problemas de visão e audição, por conta de complicações da esclerose múltipla – a protagonista do seriado "A Diarista" teve alta de uma clínica de reabilitação depois de ficar meses internada tratando sequelas como dificuldades na fala e de locomoção. Em novembro, a comediante retornou aos palcos ao lado da filha, Iza, de 16 anos, com quem dividiu cena na peça "Imprevistos Acontecem", em Curitiba. Em 2015, Claudia se submeteu a um transplante de células-tronco na tentativa de fazer com que a doença contra a qual luta desde 2000 não se manifestasse mais. Desde então, a artista, que já contraiu infecção causada pela herpes zóster, segue sob cuidados e em tratamento para evitar surtos.
Superando o pessimismo da medicina, Claudia declarou em entrevista anterior que crê em milagre. "Medicinalmente falando, a esclerose múltipla não tem cura, mas existem casos de recuperação extrema com o transplante. Meu equilíbrio está muito melhor, antes não conseguia ficar em pé nem dez minutos e, agora, faço alongamento, sem apoio ou ajuda, durante uma hora. É um milagre! Acredito que meu progresso na escala da esclerose se deve ao tratamento na Cevisa. Ainda existem células-tronco ativas no meu cérebro e isso me dá muita esperança", afirmou a humorista, lembrando ainda reação ao raspar o cabelo: "Na verdade, eu queria ficar careca. Era uma curiosidade minha e aproveitei a oportunidade para descobrir. A preparação para o transplante exigiu algumas sessões de quimioterapia e, consequentemente, perdi um pouco de cabelo. Um dia, acordei com um tufo nas mãos e pedi para a Adriane raspar. Foi lindo, eu me diverti, senti cócegas e, ao me ver no espelho, me achei muito bonita".
(Por Patrícia Dias)